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Caso Marielle: Lessa diz que delegado impôs condição para crime; saiba qual

Ex-policial militar Ronnie Lessa deu as declarações em delação premiada à PF. Rivaldo Barbosa - ex-chefe da Polícia Civil do Rio - nega envolvimento no crime

Rayssa Motta (Agência Estado)

O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em delação à Polícia Federal que recebeu a arma usada para matar a vereadora Marielle Franco seis meses antes do crime, em setembro de 2017, mas que teve dificuldade de colocar o plano de atentado em prática por causa de uma "exigência" que teria sido feita pelo delegado Rivaldo Barbosa - ex-chefe da Polícia Civil do Rio - sobre a rota do crime.

De acordo com Lessa, o delegado proibiu que a vereadora fosse morta no trajeto da Câmara Municipal do Rio. Rivaldo Barbosa nega envolvimento no atentado.

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O delegado alegou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro investigou o assassinato de Marielle Franco e destacou que, em 2019, um novo inquérito foi aberto para dar sequência às apurações sobre a autoria e motivação do crime.

"A exigência traçada pelo Rivaldo não permitia. A gente não conseguia localizar. A gente não conseguia ver a Marielle", relatou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou na sexta-feira, 7, o sigilo de parte da colaboração premiada do ex-PM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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