Caso Bruno e Dom: superintendente da PF diz que ‘é possível ter um mandante’
A corporação chegou a afirmar em nota que as investigações apontavam que os executores agiram sozinhos
O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, reconheceu a possibilidade de existir um mandante para o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, durante entrevista ao Jornal Nacional. Segundo ele, as investigações continuam e nenhuma hipóstese foi descartada.
"É possível ter um mandante. A investigação ainda está em andamento, mas a gente está apurando tudo e nós não vamos deixar nenhuma linha investigativa de lado e vamos apurar de forma técnica e segura para dizer o que efetivamente aconteceu e o que não aconteceu", declarou.
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A Polícia Federal chegou a afirmar, em nota divulgada no dia 17 de junho, pelo comitê de crise, coordenado pela corporação, que as investigações apontavam não haver mandante ou organização criminosa envolvida no crime e que os executores teriam agido sozinho.
Nesta quinta-feira (23), a perícia liberou os corpos de Bruno e Dom para os familiares.
O avião com o corpo de Dom chegou ao Rio de Janeiro no fim da tbruarde de ontem e a cremação acontece no domingo (26).
Velório e enterro de Bruno Pereira serão nesta sexta-feira
O velório e o enterro de Bruno serão nesta sexta-feira (24), em Paulista, na região metropolitana de Recife.
Um quarto suspeito, Gabriel Pereira Dantas, se apresentou nesta quinta em uma delegacia de São Paulo e afirmou ter participado dos assassinatos, juntamente com Amarildo da Costa de Oliveira, o irmão dele, Oseney, e Jefferson da Silva Lima, que estão presos.
A Justiça de São Paulo mandou o pedido de prisão da polícia para ser avaliado pela juíza responsável pela condução do caso, em Atalaia do Norte.
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