Caso Bruno e Dom: depoimentos dos acusados pela morte duraram mais de três horas e meia
“Pelado”, “Dos Santos” e “Pelado da Dinha” foram denunciados pelo Ministério Público Federal por suspeita de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Os réus acusados de assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips prestaram depoimento virtualmente, na tarde desta segunda-feira (8), à Justiça Federal de Tabatinga, no Amazonas. O interrogatório durou cerca de três horas e meia.
Amarildo Oliveira, mais conhecido pelo apelido “Pelado”, Oseney de Oliveira, o “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, foram denunciados pelo Ministério Público Federal por suspeita de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em 5 de junho de 2022.
Os depoimentos aconteceram após a defesa contestar o sistema de monitoramento dos presídios.
À justiça, Amarildo voltou a confirmar que participou do assassinato. A defesa trabalha com a tese que “Dos Santos” não tem participação no caso. Segundo a Polícia Federal, o caso está 90% concluído e há "indícios veementes" de que Ruben Dario da Silva Villar, o “Colômbia”, é o mandante dos crimes. As investigações apontam que “Colômbia” lidera uma organização criminosa de pesca ilegal na região da Terra Indígena Vale do Javari.
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