Casamento com suspeita era para acobertar relação de incesto com a filha, diz delegado
Para investigador, o homem se mantinha casado com suspeita de encomendar sua morte e da filha dele para esconder relacionamento incestuoso com a jovem
Mais uma reviravolta no caso da mulher que encomendou a morte do ex-marido e da filha dele após descobrir que os dois mantinham um relacionamento incestuoso. Dessa vez, o delegado à frente do caso concluiu que o casamento era mantido para acobertar a relação incestuosa. As informações são do portal Último Segundo.
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O delegado Daniel Aragão explicou mais detalhes sobre o caso, que aconteceu no município de Canindé, interior do Ceará, no último dia 29 de junho, e ganhou repercussão nacional nesta semana, após a prisão da suspeita. Maria Aparecida Barroso foi presa na última segunda-feira (27), suspeita de pagar R$ 3 mil a dois homens para que matassem Jaelson Oliveira e sua filha. O homem sobreviveu e a jovem perdeu a visão de um olho.
“Quando ela foi presa, a gente começou a perguntar os motivos que levaram a essa ação. Ela disse que realmente sofria violência psicológica, violência física. Ela queria se separar e ele não deixava. Conversando com ela, a gente notou que ele queria manter à força essa relação para justamente acobertar o relacionamento que ele tinha com a filha”, relatou o delegado.
O ex-marido da suspeita e alvo do ataque está internado em um hospital de Fortaleza. Ele confirmou o relacionamento com a filha. “Ele confirma a relação incestuosa. Há um ano e oito meses começaram com essa relação amorosa. Ambos dizem que foi uma paixão mútua”, completou Aragão.
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A jovem também foi ouvida pelos policiais e disse que era apaixonada pelo pai. Ainda, que o relacionamento era consentido por ambas as partes. A jovem ainda afirmou que o incesto só teve início depois que ela completou 18 anos.
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