Capa da Playboy cobrava R$ 1 mil por sexo e cocaína
Polícia investiga Flávia Tamayo, mais conhecida como Pamela Pantera, que oferecia drogas aos clientes
A operação da Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrada na sexta-feira, 19, para desmantelar seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em áreas nobres de Brasília, chegou a Flávia Tamayo, garota de programa que já foi capa de revistas como Playboy de Portugal e Sexy, além de estrelar filmes pornôs.
Segundo as investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) no âmbito da Operação Rede, a Flávia Tamayo, conhecida como Pamela Pantera, cobrava R$ 1 mil por três horas de sexo com direito a cocaína.
Segundo as apurações, Flávia cobrava R$ 250 por uma sessão de sexo oral, R$ 350 pelo vaginal e R$ 500 para sexo anal. Já se pagasse R$ 1 mil, teria direito a três horas de sexo com o consumo de cocaína. A prostituição não é proibida no Brasil (apenas a exploração da prostituição é ilegal), mas Flávia está sendo investigada por tráfico de drogas.
Segundo a polícia, o esquema da garota de programa contava com o apoio de pelo menos três distribuidores, entre os quais, taxistas.
Clientes
Os clientes que frequentavam o flat de Pamela Pantera e consumiam cocaína lá, também devem ser intimados nos próximos dias.
Pamela Pantera também fez filmes pornôs e possuía quase 120 mil seguidores em suas redes sociais. Segundo investigações, entre os clientes estão pessoas ricas do funcionalismo público federal, integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Não foi apenas Flávia o alvo da operação. Outras garotas de programa também foram enquadradas nos mandados de busca e apreensão. Cerca de 200 policiais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão em 10 regiões administrativas do Distrito Federal, em ação que desmantelou seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em áreas nobres de Brasília. Duas quadrilhas eram formadas por garotas de programa.
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