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Cachorro caramelo conquista policiais, vira influencer e se torna 'cabo' em São Paulo

O cãozinho adotado pela PM integra diversas ações dentro da corporação militar, inclusive em operações de combate ao uso de drogas

Bruno Menezes | Especial para O Liberal

Um cãozinho caramelo se tornou a sensação de policiais militares de Guarulhos, na Grande São Paulo, que o nomearam cabo e integrante da 1ª Companhia do 15º Batalhão da corporação.

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A história do “Cabo Caramelo”, como é conhecido, começou no dia 3 de abril deste ano, quando ele foi encontrado sujo, molhado e com frio, próximo ao batalhão da Polícia Militar. Sensibilizados com a situação do cachorro, os militares acolheram o animal que logo se tornou o mascote de toda a corporação.

Em poucos meses a popularidade do cachorro aumentou exponencialmente, tornando-o um "influencer" e levando o animal a subir para o posto de “cabo”. E engana-se quem pensa que o título é apenas um enfeite, cabo caramelo participa de diversas atividades da corporação, inclusive ações de conscientização sobre maus-tratos a animais e apoio em operações de combate ao uso de drogas.

O atual tutor do cabo Caramelo é o também cabo Luís Victor de Oliveira, que em entrevista ao Metrópoles contou detalhes de sua relação com o cachorro. Segundo o policial, o cão já fugiu diversas vezes do batalhão, antes de se mudar definitivamente para a sua casa.

“Ele ia pedir comida nos comércios. Daí, as pessoas viam a placa no pescoço dele e ligavam na base. Imagina a cena: a pessoa liga e do outro lado é dito “Polícia Militar, 1ª Companhia, soldado ou cabo fulano, o que precisa?”, relembra Oliveira com bom humor, acrescentando que, assim que alertados, os policiais pediam para a pessoa segurar Caramelo porque uma viatura iria buscá-lo.

Para exercer a sua função de cabo como manda o regulamento, o cãozinho caramelo ganhou um colete, divisas de cabo e, quando vai “trabalhar”, uma vez por semana, usa uma farda.

Entre os diversos trabalhos e honrarias já recebidas, o cabo caramelo já foi convidado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para ajudar em uma campanha de combate à pedofilia. O cãozinho também contribuiu em campanhas do Proerd, uma iniciativa que conscientiza crianças e jovens sobre o perigo das drogas.

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