Bolsonaro não tem qualquer relação com morte de Marielle, diz senador Flávio sobre ação da PF
Senador fez afirmação nas redes sociais. Neste domingo, foram presos três suspeitos de envolvimento na morte de Marielle.
Após a prisão, neste domingo (25), de três suspeitos de participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL/Rio de Janeiro), em operação da Polícia Federal, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para afirmar, que conforme a ação da polícia, o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não tinha relação com o crime, como muitos chegaram a insinuar.
Leia o relatório da Polícia Federal sobre o Caso Marielle na íntegra.
Numa publicação no X (antigo Twitter), o senador disse que "para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso".
Flávio Bolsonaro afirmou ainda na rede social que apesar desse fato, e o avanço das investigações do crime que ocorreu há seis anos, com a morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, a "esquerda quer criar uma associação que não existe".
Ainda de acordo com Flávio Bolsonaro, esse tipo de falsa narrativa é perigosa e criminosa e "incentiva linchamentos virtuais e físicos, além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes". O senador também defendeu que a justiça prossiga com as investigações, e caminhe para uma solução definitiva para o caso.
Durante a Operação "Murder Inc.", deflagrada pela Polícia Federal neste domingo, foram presos preventivamente, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o deputado federal Chiquinho Brazão e seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio. Foram cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão pelo STF, no Rio.
No início da tarde, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, concedeu coletiva de imprensa para falar sobre a conclusão das investigações relacionadas aos assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio contra a assessora da vereadora, Fernanda Chaves.
Para Lewandowski, a conclusão das investigações é um triunfo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada. “Esta etapa mais importante das investigações foi vencida, após mais de cinco anos de investigações infrutíferas. Isso mostra que o crime organizado não terá sucesso aqui em nosso país, porque temos uma polícia forte e efetiva”, defende.
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O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, reforçou o fato que, segundo as apurações, levou aos assassinatos. "A gente não pode dizer que houve um único e exclusivo fato. Envolve a questão de milícia, de disputa de território, de regularização de loteamentos, empreendimentos. E que, naquele contexto, havia um cenário de disputa, que culminou neste bárbaro assassinato”.
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