Ataque hacker interrompe serviços de radioterapia no Instituto Nacional do Câncer
Na manhã desta terça-feira (30), equipes técnicas do Inca ainda se empenhavam na resolução do problema
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), localizado no Rio de Janeiro, foi alvo de um ataque hacker, no sábado (27), que resultou na interrupção temporária dos serviços de radioterapia. Na manhã desta terça-feira (30), equipes técnicas do Inca ainda se empenhavam na resolução do problema.
Ao detectar a invasão, o Inca ativou imediatamente os programas de segurança internos. Em comunicado, a instituição explicou que a interrupção dos serviços tecnológicos foi uma medida para garantir a proteção dos dados internos, evitando danos colaterais.
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"Neste momento (terça-feira), toda a equipe de tecnologia está concentrada em resolver o problema, trabalhando no processo de recuperação do ambiente e revisando todos os pontos possíveis para que o Instituto volte à sua normalidade", afirmou o instituto.
Agendamento de novas consultas é suspenso
O agendamento de novas consultas está temporariamente suspenso, mas os atendimentos já programados seguem ocorrendo normalmente, com registros manuais da evolução do paciente e prescrições feitas à mão, informou o Inca.
Apesar do impacto significativo no setor de radioterapia, suspenso temporariamente, as internações, cirurgias, quimioterapias e o funcionamento do CTI continuam normais, assegurou o Instituto Nacional do Câncer.
Vinculado ao Ministério da Saúde, o Inca, que possui quatro unidades no Rio de Janeiro, dedica-se ao tratamento abrangente de pacientes com câncer, além de desenvolver programas e iniciativas de prevenção e combate à doença.
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