Após ser capturada, cobra venenosa vomita cobra-de-duas-cabeças
Fato ocorre por instinto de defesa, explica biólogo
O biólogo catarinese Christian Raboch fez um registro curioso no último dia 6, após o resgate de uma cobra-coral verdadeira que havia aparecido em uma casa do município de Jaguará do Sul (SC). Depois de ser levada ao Instituto Butantan para herança do veneno e produção de soro antiofídico, já que é a serpente com veneno mais forte que existe no País, a serpente expeliu uma cobra-de-duas-cabeças.
VEJA MAIS
O espécime, de 69 cm, foi resgatado pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama). Segundo o biólogo, essa reação pode acontecer devido ao 'estresse de captura'. "Quando as serpentes vêm algo, geralmente elas ficam pesadas, mais independentes. Quando elas se sentem estressadas ou quando há alguma ameaça por perto, elas acabam regurgitando aquilo que comeram para bloquear mais folhas e poder fugir", explica Raboch.
Em outra ocasião, no ano passado, o também biólogo da Fujama, Gilberto Duwe, flagrou outra cobra-coral verdadeira regurgitando uma serpente. Ele também havia resgatado uma cobra e explica que esse instinto de defesa desses répteis não causa nenhum dano a eles e acontece para permitir que les posam fugir rapidamente em caso de perigo.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA