Após queda de ponte, qualidade da água do rio Tocantins será monitorada para evitar contaminação
A medida foi definida durante reunião do Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) junto a demais órgãos federais e estaduais durante reunião na terça-feira (24)
Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião na última terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá, para definir medidas conjuntas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira - que ligava os estados de Tocantins e Maranhão. No encontro, foram discutidas ações para monitoramento da qualidade da água entre órgãos federais e estaduais.
Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea). E ainda, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).
De acordo com o MPF, entre os principais encaminhamentos da reunião: a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) se comprometeu a enviar um profissional de meteorologia à Marabá, para monitorar a qualidade da água; a Defesa Civil realizará análises diárias da água, com foco na identificação de substâncias prejudiciais e níveis de sulfato; e o Instituto Evandro Chagas (IEC) também fará análises detalhadas para garantir a compatibilidade dos resultados.
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Incidente
No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.
Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.
Fontes seguras
Os MPs reforçaram, ainda, que informações oficiais serão divulgadas exclusivamente pelos canais institucionais do MPPA, MPF e Defesa Civil. Ainda de acordo com o MPF, para evitar desinformação e alarmes desnecessários, é fundamental que a população não compartilhe informações de fontes não verificadas e acompanhe os comunicados de órgãos oficiais.
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