Adolescente é torturada e morta na frente da mãe; assassinos queriam que elas desbloqueassem celular
O “crime bárbaro”, como classificou a polícia, ocorreu em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no Paraná
Daniele Richalski Favaro, de 41 anos, e a filha, Emillyn Richalski Tracz, de 17, foram mortas a tiros na sala da casa onde moravam, no bairro Botiatuva, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no Paraná. De acordo com a polícia, os assassinos queriam que as vítimas desbloqueassem o celular do namorado de Daniele, que conseguiu fugir. Antes de ser morta, a adolescente ainda foi torturada. A jovem foi atingida com facadas e ainda teve um dos braços quebrados. As informações são do site RicMais.
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Duas crianças que estavam próximas das vítimas no momento do crime conseguiram se esconder em um banheiro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Campo Largo.
Segundo a Polícia Militar, era por volta de 00h40, quando dois homens encapuzados invadiram a residência e dispararam contra mãe e filha. As duas crianças que conseguiram se esconder passavam férias com a família. Elas foram encontradas depois.
Ainda de acordo com a polícia, Daniele já tinha passagem pelos crimes de receptação e adulteração de sinal de veículo. Os celulares das vítimas não foram levados e serão periciados.
O que diz a Polícia Civil?
Segundo o site RicMais, os suspeitos feriram violentamente a adolescente de 17 anos para que a mãe dela desbloqueasse o celular do namorado. Sem êxito, os criminosos mataram Emillyn na frente da mãe, e depois executaram a mulher.
De acordo com o chefe da Divisão de Homicídios de Campo Largo, Rodrigo Podegurski, a polícia acredita que o alvo dos criminosos era o namorado de Daniele, que fugiu por uma janela no momento em que a casa foi invadida. “Mãe e filha [foram mortas] na sala de estar, com tiros, a mãe com tiro na nuca, tiro de execução, e a filha com tiro na cabeça. Ambas ajoelhadas, típica cena de execução. Começamos a levantar o porquê desta situação e chegamos na pessoa do padrasto, porque ele estava no local do crime”, explicou o investigador.
“O alvo, o que nossa investigação já está iniciando, é que não era a mãe, a Daniele, tampouco a filha. Mas o que eles estavam atrás era deste padrasto e do celular. Era um crime, primeiramente, pelo que a gente está notando, patrimonial. Eles estavam querendo o celular para ter uma senha de um futuro PIX, e a gente já está se aprofundando, nós já sabemos que o rapaz, marido da Daniele, mexe com carros. Então, pode ser que uma venda de um carro tenha dado este gatilho para esta situação”, adiantou Podegurski.
O investigador também explicou que a perícia apurou que a adolescente foi torturada e classificou o caso como um “crime bárbaro”. “Para fazer com que a mãe entregasse o celular, eles ficaram focando na tortura em cima da menina, dando facadas pelo corpo e, vendo que não iam conseguir, chegaram a quebrar o braço direito dela, pelo que a perícia nos contou, e depois, posteriormente, deram um tiro na nuca dela. Mataram a filha na frente da mãe e, depois, executaram a mulher. Ambas, lado a lado, chegando neste crime bárbaro aqui na cidade de Campo Largo”, lamentou o investigador.
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