Acusada de matar o marido, Flordelis tem julgamento adiado
Inicialmente, a audiência estava marcada para o dia 9 de maio, depois passou para o dia 6 de junho e agora será em dezembro
Acusada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, a ex-deputada federal Flordelis teve o julgamento adiado. A decisão partiu da juíza Nearis Carvalho Arce, da Terceira Vara Criminal de Niterói, nesta sexta-feira (3). A data do julgamento da ré e de outros quatro réus ficou marcada para o dia 12 de dezembro.
Inicialmente, a audiência estava marcada para o dia 9 de maio, depois passou para o dia 6 de junho e agora será em dezembro. As informações são do G1 Nacional.
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Na decisão, a magistrada atendeu ao pedido da defesa da ex-deputada federal que argumentava que há laudos ainda não acostados aos autos que seriam "imprescindíveis" para o exercício da ampla defesa das acusadas.
“A defesa de Flordelis dos Santos de Souza, Marzy Teixeira da Silva e Rayane dos Santos Oliveira, representadas pelos advogados Rodrigo Faucz e Janira Rocha, esclarece que o adiamento da sessão marcada para o dia 9 de maio ocorreu sem pedido da defesa, pois o próprio juízo reconheceu que dezenas de laudos e documentos não estavam juntados nos autos. Para a sessão do dia 6 de junho, tais documentos seguiam sem ser disponibilizados. A defesa tem interesse que o julgamento ocorra o mais breve possível, uma vez que as acusadas estão presas”, informaram os advogados das rés.
Pedido de liberdade foi negado
Já na terça-feira (26), a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva da ex-deputada federal. Um recurso da defesa de Flordelis pedi a revogação da prisão. Segundo a alegação dos advogados, o processo de Flordelis na Justiça do Rio é repleto de vícios processuais, que há cerceamento da ampla defesa e que não há elementos que justifiquem a prisão.
O relator do caso, ministro Antônio Saldanha Palheiro, afirmou que a prisão preventiva está fundamentada, e lembrou que a prisão foi decretada após o descumprimento de diversas medidas restritivas, como a proibição de falar com outros investigados e monitoramento eletrônico, e após indicações de tentativas de interferir nas investigações.
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