Vendedor Nivaldo Silva denuncia bueiro aberto na Avenida José Bonifácio, no Guamá
A situação, que se agravou com as chuvas, tem causado transtornos a trabalhadores da área e representa risco à saúde pública
Um bueiro aberto na Avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá, em Belém, tem gerado revolta entre trabalhadores e moradores da região. Além de representar risco de acidentes, a estrutura exposta agrava os problemas de escoamento da água da chuva e compromete a limpeza do local, como relata Nivaldo Silva da Costa, comerciante que vende livros na calçada. “Essa situação aqui tá feia. tá difícil para vender os livros, como as pessoas vão atravessar pra cá? O pessoal não atravessa, não tem como atravessar com esse bueiro aberto que quando chove, a água cobre e não tem como ver ele, fica difícil. Aí fica ruim para mim vender as minhas coisas.”, desabafa Nivaldo.
Segundo ele, além da dificuldade de vender seus produtos, há ainda o impacto direto na saúde e na dignidade de quem trabalha ali diariamente. “Tem que ficar convivendo com a imundícia, com a sujeira. Já pensou dar uma doença na gente aí, ninguém vai ajudar a gente.” conta o vendedor. Ele relata que a situação no local, ficou ainda mais crítica com as últimas chuvas. “Quando chove, inunda tudo aqui. Temos que andar devagar, com todo cuidado. Desde ontem isso aí tá cheio. É ruim para o pessoal trabalhar, o pessoal que trabalha aqui nem veio hoje.”
Para o comerciante, a resposta esperada do poder público vai além de um favor: “Na verdade, não é nem ajudar, é fazer a obrigação dele. Obrigação dele é ajeitar isso aqui, ajudar o povo. A população pena com um negócio desse, olha a nossa situação, de lá para cá não dá para passar. Como é que passa? Não passa. Tem que dar o balão pra atravessar.” A reclamação, segundo Nivaldo, não é isolada. “ Não tem condições assim, isso aqui está cheio de água. Fica ruim para mim vender as minhas coisas.”
A redação do jornal O Liberal solicitou posicionamento da Prefeitura de Belém sobre a situação do bueiro na Avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá. Em nota, a Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Sezel) disse que vai enviar uma equipe, em breve, para fazer a análise técnica da solicitação.
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