Uepa 2025: 'vimos que precisava avançar', diz reitor sobre as vagas para indígenas e quilombolas
Este ano, a universidade realizou o primeiro Processo Seletivo específico para as populações originárias
Este ano, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) divulgou o resultado do primeiro vestibular voltado exclusivamente para Indígenas e Quilombolas. Cada um ofertou 95 vagas, além do número de vagas gerais nas quais participam cotistas e ampla concorrência. A medida foi uma forma de tentar garantir o acesso de povos originários à universidade - comenta o reitor da Uepa, Clay Chagas.
"No ano passado, a gente criou a reserva de vagas. Nós já tínhamos, tradicionalmente, as cotas sociais, mas, este ano, a gente fragmentou elas em cotas vinculadas a vagas quilombolas, indígenas e PcDs, que são vagas novas, não estão no rol geral das mais de 3 mil vagas gerais", detalha o reitor.
Clay Chagas reconhece que as cotas sociais desempenharam um papel importante nos vestibulares dos últimos anos, mas ele explica que a universidade percebeu a necessidade de fazer algo a mais. A decisão de ofertar vagas específicas para indígenas e quilombolas é inédita na história da Uepa:
"Pra gente é extremamente importante. Há algum tempo atrás a gente acreditava que as cotas sociais dariam conta de permitir uma grande inclusão na universidade. Elas ajudaram, de fato, mas a gente viu que precisava avançar, então, a universidade, este ano, inova criando reservas novas para todos os cursos".
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