Trabalhadores de serviços gerais do PSM do Guamá paralisam atividades; outros hospitais podem parar
O protesto começou por volta das 7 horas; eles dizem que estão há quase dois meses sem receber seus salários
Os quase 50 trabalhadores responsáveis pela limpeza do Hospital de Pronto Socorro Humberto Maradei Pereira, o PSM do Guamá, paralisaram suas atividades na manhã desta sexta-feira (31). O protesto começou às 7 horas e cerca de 40% dos trabalhadores estão trabalhando, como afirma o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Pará (Sinelpa). Eles trabalham na JHF Serviços de Limpeza e fazem serviços de limpeza e conservação do hospital.
Segundo o diretor do Sinelpa, Rui Charles Souza, os trabalhadores estão há praticamente dois meses sem receber seus salários e, também, o vale-alimentação. "Fica inviável para um trabalhador não receber sua remuneração por dois meses. Mandamos ofícios para a empresa e para a Sesma e, mesmo sabendo disso, não houve retorno", disse.
Rui Charles adianta que, se não houver posicionamento da prefeitura, na noite desta sexta-feira (31), o PSM da 14 e a UPA de Icoaraci também podem ter paralisações. Somando as três unidades, há mais de 200 trabalhadores desse segmento de serviços gerais. Ao todo, diz o Sinelpa, são 400 trabalhadores na empresa que presta serviços à Sesma.
Posicionamento da Sesma
Em nota, a Sesma informou que a empresa JHF tem os pagamentos feitos regularmente até janeiro de 2023. A nota referente a fevereiro foi apresentada ao financeiro da Prefeitura nesta sexta-feira, 31. Contratualmente, afirmou, a Prefeitura tem até 90 dias para regularizar pagamentos sem interrupção dos serviços - tecnicamente, não há inadimplência. "Portanto, a Prefeitura de Belém está tomando as providências legais para que os serviços não sejam interrompidos, com a troca da empresa em questão", informou ainda a Sesma.
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