Superlua: forte chuva frustra espectadores em Belém

Quem foi para a orla da Universidade Federal do Pará (UFPA) com objetivo de assistir a superlua ficou frustrado, pois a estrela mais aguardada da noite não apareceu em virtude da forte chuva que caiu em Belém. Debaixo de guarda-chuvas, alguns estudantes compareceram ao evento que havia sido organizado pelo núcleo de astronomia (Nastro) para observar o fenômeno lunar.

O professor e coordenador do Nastro, Luis Crispino, comentou que para conseguir visualizar a superlua era necessário que o céu estivesse limpo, ou seja, sem nuvens. O educador explicou que em outros pontos da cidade e municípios, onde não houve chuva, é provável que a observação tenha sido realizada com êxito.

“Nossos alunos fizeram um convite pelas redes sociais, mas infelizmente não conseguimos ver a superlua por conta das nuvens. Essa foi a segunda superlua do ano, a primeira ocorreu no mês passado. Agora, quem quiser vê-la novamente terá que aguardar até agosto de 2023”, disse Luis Crispino.

O físico esclarece que a superlua é um fenômeno que acontece devido ao formato elíptico da órbita da lua: “Se fosse um círculo perfeito, a distância da lua em relação à Terra seria sempre a mesma, mas se tratando de uma elipse, há momentos em que a lua e a Terra estão mais próximas”.

Além disso, para acontecer a superlua, o professor ressalta que é preciso, necessariamente, que a passagem da lua pelo ponto mais perto da Terra coincida com a sua fase cheia