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Saída do emprego, viagem e projeto social: Belenenses revelam planos em lotéricas com Mega da Virada

Apostadores sonham com mudanças de vida, projetos sociais e investimentos; prêmio estimado em R$ 600 milhões impulsiona otimismo.

Jéssica Nascimento
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Na manhã desta terça-feira (31.12), o movimento nas casas lotéricas de Belém refletiu a euforia da Mega da Virada. O Grupo Liberal ouviu apostadores que compartilharam expectativas e planos, caso levem a sonhada bolada de R$ 600 milhões para casa.

Vilma Pantoja, professora de Ensino Fundamental e Médio, de 46 anos, aposta na Mega da Virada todos os anos e segue um método único na escolha de números. “Eu faço uma pesquisa sobre quais números mais saem, datas comemorativas e até número de celular. Vou apostando de forma aleatória. Vai que dá certo um dia”, disse. 

Para Vilma, o prêmio seria destinado a investimentos e ajuda ao próximo. “A primeira coisa que eu faria seria ficar calada pra ninguém me matar. Eu ajudaria muita gente e investiria em imóveis, estudos e viagens. Também investiria mais no projeto social que mantenho no Baixo Acará, onde a pobreza é muito grande”, destacou, reforçando que não abandonaria a profissão de professora.

Já Adriano Aviz, técnico em edificações, de 44 anos, revelou que está apostando pela primeira vez na Mega da Virada. “Me arrisquei agora porque o prêmio está muito alto. Tenho pesquisado números no YouTube e incluído datas pessoais e números aleatórios,” contou. Caso vença, Adriano já tem planos bem definidos: “Quitaria minha casa, ajudaria pessoas carentes e criaria uma ONG. Também investiria em imóveis, abriria um supermercado e aplicaria em fundos imobiliários. E, com certeza, largaria minha profissão.”

Entre planos de viagens e investimentos seguros 

O engenheiro florestal Rafael Monteiro, de 35 anos, encara a Mega da Virada com uma postura despretensiosa. “Já apostei umas três vezes nos últimos cinco anos. Hoje escolhi os números aleatoriamente, motivado pelo valor do prêmio. É muita informação para processar com R$ 600 milhões”, disse. Rafael destacou que, caso ganhasse, o plano inicial seria viajar. 

image Centro lotérico do Terminal Rodoviário de Belém na manhã desta terça (31). (Imagem | Thiago Gomes)

“Eu sumiria logo no segundo dia. Iria para a Ásia e, depois de botar a cabeça no lugar, ajudaria quem precisasse. Investiria em renda fixa, já que o dinheiro pode render cerca de 1% ao mês”, explicou, ponderando que poderia voltar à profissão no futuro.

Para Alex Silva, office boy de 48 anos, o valor expressivo foi o que o motivou a apostar pela primeira vez. “A gente tem que acreditar pra poder ganhar”, afirmou. Alex escolheu números aleatórios e já sabe como utilizaria o prêmio. “Ajudaria meus amigos e minha família. Compraria uma casa pra mim, já que moro de aluguel. Também deixaria o dinheiro no banco para render e largaria o emprego”, revelou, confiante na sorte.

Uma chance de transformação 

A Mega da Virada não é apenas sobre números e estatísticas; é sobre sonhos e possibilidades de uma nova vida. Enquanto aguardavam para registrar suas apostas, os belenenses imaginavam o impacto de um prêmio milionário, de investimentos seguros a projetos sociais, mudanças pessoais e realizações de desejos que hoje são apenas planos. A esperança era o sentimento predominante nas filas das lotéricas, deixando no ar a expectativa de quem pode se tornar o novo milionário do país.


 

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