Policlínica Metropolitana amplia acesso a cirurgias oftalmológicas pelo SUS no Pará
Quase 1,6 mil pacientes já foram inseridos na Central Estadual de Regulação para procedimentos na visão
A Policlínica Metropolitana, em Belém, oferece aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) consultas, exames e encaminhamento para cirurgias oftalmológicas. Desde que passou a ofertar o serviço, a unidade, gerenciada pelo Governo do Pará, já cadastrou quase 1,6 mil pacientes na Central Estadual de Regulação Ambulatorial, agilizando o acesso aos procedimentos e garantindo um fluxo contínuo no atendimento.
O processo se inicia na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o paciente é avaliado por um médico. “Quando houver indicação médica, o paciente será encaminhado para a Policlínica Metropolitana através de guia de referência cadastrada na Central Estadual de Regulação”, explica a diretora técnica da unidade, Camylla Rocha.
Na Policlínica, os usuários passam por uma avaliação oftalmológica completa. “Nossa equipe médica realiza exames detalhados para identificar a necessidade de cirurgia. Após isso, é feito o encaminhamento para cirurgia. O paciente é inserido diretamente no sistema da Central Estadual de Regulação Ambulatorial, que o direciona para a unidade onde a cirurgia será realizada”, complementa a gestora.
Entre as principais condições que podem exigir intervenção cirúrgica estão catarata, glaucoma, pterígio, estrabismo e casos que demandam uso de prótese ocular. Camylla Rocha destaca que esses procedimentos têm um papel fundamental na preservação ou recuperação da visão. “O glaucoma, por exemplo, é causado pelo aumento da pressão ocular, pode levar à cegueira se não tratado a tempo. Em alguns casos, a cirurgia é necessária para reduzir essa pressão”, explica.
A médica também alerta para os sintomas que merecem atenção e avaliação especializada. “Se a visão estiver embaçada ou dupla, pode ser sinal de catarata ou outro problema na retina. Ardência, dor persistente, vermelhidão ou inchaço nos olhos podem indicar inflamações ou infecções que precisam de tratamento. Sensibilidade excessiva à luz também merece atenção, pois pode estar ligada a diferentes doenças oculares”, diz.
Segundo o oftalmologista Pedro Lins, a unidade realiza cerca de 600 consultas por mês, atendendo desde crianças até idosos com queixas visuais ou condições oftalmológicas já diagnosticadas. “As principais doenças são os chamados erros refrativos, conhecidos também como ‘graus’. São resolvidos com a prescrição de óculos. Recebemos também muitas conjuntivites alérgicas, pterígio, catarata, glaucoma, dentre outras. Durante o atendimento oftalmológico, o paciente passa por uma avaliação geral, que inclui a refração (exame do ‘grau’), pressão intraocular, exame da superfície ocular (biomicroscopia) e exame de fundo de olho (fundoscopia)”, afirma.
A Policlínica é gerenciada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia (ISSAA). Os agendamentos de exames e retornos podem ser feitos via WhatsApp, pelo número (91) 98521-5110, ou por e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário apresentar documento oficial com foto, cartão do SUS e comprovante de residência.
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