Padre Cláudio Pighin fala sobre a evangelização como comunhão de vida e a busca pela palavra de Deus
O padre aproveitou para falar que Jesus, profundo conhecedor do significado da comunicação, mostra que o “conteúdo nunca se separa da pessoa que o comunica”
A evangelização como comunhão de vida e a reflexão sobre o desejo pela “busca da verdadeira palavra de Deus” foram um dos principais pontos da Homilia deste final de semana, feita pelo padre Cláudio Pighin, diretor da Escola de Comunicação Papa Francisco.
Neste sábado (20/7), a Pighin iniciou a mensagem: “Marcos nos mostra como os discípulos fizeram uma só coisa com o mestre Jesus. Eles contaram tudo aquilo que ensinaram e fizeram. A evangelização é também comunhão de vida tendo ao centro, sempre, Jesus. Em que se experimenta a potência da palavra de Deus. (...) A nossa referência principal por tudo aquilo que fazemos. Essa dedicação, essa obra de evangelização, no entanto, não dispensa cansaço”, disse.
De acordo com o padre, é por conta disso que o mestre, Jesus, convida os discípulos ao repouso. “Estamos vendo que a missão exige também, o repouso. O povo também é sedento da palavra de Deus. Ele, o povo, faz qualquer sacrifício para atingir a sabedoria de Deus. Ainda hoje notamos esse desejo da busca da verdadeira palavra de Deus. Quanta sede da verdade. Diz o evangelho que Ele ficou triste, porque eram como ovelhas sem pastor. E, assim, começa a ensiná-lo, orientá-lo, o próprio povo”, continuou.
Pighin aproveitou para ressaltar que Deus, o verdadeiro pastor, não abandona o seu povo, mas o acompanha. Tudo para que possam adquirir a sabedoria da verdadeira vida. “O evangelista Marcos insiste em nos mostrar como Jesus ensinava constantemente. (...) O conteúdo que o Nazareno transmitia não era mediado somente com as palavras, mas também com a linguagem gestual e com o seu relacionamento com as pessoas”, pontuou.
Claudio esclareceu que Jesus, profundo conhecedor do significado da comunicação, mostra que o “conteúdo nunca se separa da pessoa que o comunica”. E que esse ensinamento não se baseia apenas em novas verdades para dizer algo. “A misericórdia e o amor eram a parte central do seu conteúdo. De muitas maneiras ensinava isso, sem reservas de lugar, tanto nas sinagogas quanto em outros lugares onde tinha gente para ouvi-lo”, afirmou.
Por fim, o padre Pighin deixa o questionamento: “o teu ensino é um testemunho de vida cristão como Jesus nos ensinou?”.
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