Órgãos de saúde dizem que realizam ações para evitar a chegada da cepa indiana no Pará
Em Belém, ocorreria reunião com Anvisa para discutir medidas preventivas. Porém, Sesma informa que será remarcada.
Mesmo que a nova variante indiana tenha sido descartada no Pará pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, capital paraense, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), por meio da Vigilância Sanitária, afirma que tem feito ações em conjunto com outros órgãos fiscalizadores em portos e aeroportos.
A Sespa enfatiza que também monitora as Vigilâncias Sanitárias municipais em suas estratégias no enfrentamento à covid-19. "Vale ressaltar que a fiscalização de portos e aeroportos é responsabilidade do Governo Federal, por meio da Anvisa"
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em Belém, informa que está monitorando casos suspeitos da covid-19. Em nota, a Sesma destaca que em especial de pessoas vindas de áreas com casos confirmados da cepa indiana, a variante B.1.617, nos portos, aeroportos, além do terminal rodoviário de Belém, no bairro de São Brás.
Pela manhã desta sexta (28), a Sesma ressaltou, também, que na tarde do mesmo dia, ocorreria uma reunião entre a equipe técnica da Secretaria e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, para reforçar as medidas preventivas e buscar evitar a chegada da nova cepa indiana na capital. Porém, por volta das 14h30, informou que ela será remarcada e ainda não há data definida. A Sesma não explicou a razão.
Além disso, a Sesma afirma que já iniciou o processo de imunização dos trabalhadores portuários e aeroportuários, nesta última quarta (26), com a vacinação de cerca de 1.400 profissionais.
A Secretaria informa ainda que a imunização desses trabalhadores foi apenas na quarta. “Porém, em breve novos grupos de trabalhadores serão vacinados”, diz a Sesma.
Infraero
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o Aeroporto Internacional de Belém, em Val-de-Cans, informa que, “desde o início da pandemia vem aplicando os protocolos sanitários preconizados pela Anvisa, de forma padronizada, em todos os aeroportos sob sua gestão”.
Além disso, que a empresa está à disposição “para colaborar com medidas adicionais julgadas necessárias pelos órgãos sanitários públicos dos estados e municípios, a exemplo de implementação de barreiras sanitárias nas áreas de desembarque sob gestão dos órgãos”.
CPH
A Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) informa que intensificou o protocolo de segurança para covid-19 no Terminal Hidroviário de Belém, no bairro do Reduto, com a chegada da nova cepa ao País. "Equipes da Sespa realizam aferição de temperatura nos usuários e orientam sobre a covid-19, bem como, sobre a nova cepa indiana".
Além disso, a CPH diz que disponibiliza álcool gel nas dependências do local, sabonete líquido nos banheiros, e realiza avisos sonoros no sistema de som do porto, com informações sobre o novo coronavírus.
A CPH destaca que o uso da máscara é obrigatório e o distanciamento de segurança também. A Companhia ressalta ainda que os passageiros com sintomas da covid-19 são orientados a buscar atendimento médico de forma imediata.
Sinart
A Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico em Belém (Sinart), que administra o Terminal Rodoviário da cidade, foi procurada. Mas ainda não se manifestou sobre como tem atuado e como deve colaborar com esse monitoramento da Sespa, da Sesma e da Anvisa em Belém, para evitar a chegada da cepa indiana.
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