Moradores interditam rua em protesto contra a falta de água no Guamá
Eles dizem que o problema ocorre há 12 dias
Moradores fizeram um protesto na rua Silva Castro com a travessa Castelo Branco, no Guamá, na manhã desta segunda-feira (13). É que eles estão sem água há 12 dias. Decorador de eventos, Rennan Ewerton, 26 anos, mora na passagem São Cristóvão, que fica nesse perímetro. “O transtorno chega até aqui”, contou. “Nossa população está desesperada. Quando tem água é bem fina e só dá em torneiras baixas. Fica péssimo para cozinhar, cuidar da casa, lavar roupas”, afirmou.
Segundo ele, alguns moradores estão mandando as roupas para a lavandeira. “Mas pouquíssimos podem isso, até porque tem muitas famílias carentes nessa região onde moramos. A gente está tendo que gastar com comida de delivery. Tudo isso é absurdo. Tem comerciante da região que não pode nem trabalhar por isso”, afirmou.
Além da falta de água, e por causa das obras, os acessos a algumas passagens desse perímetro chegaram a ficar um mês bloqueados. “Depois da desobstrução, as vias estão péssimas para trafegar até a pé. "Na Silva Castro com a passagem São Cristóvão foi aberto um buraco para os trabalhos que a Cosanpa está fazendo. Ficou muito tempo aberto lá. E, agora que fecharam esse acesso, está esburacado. E, quando chove, fica só lama. E a água continua fraca ou inexistente”, afirmou Renan.
Em nota, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informou que, desde o início desta segunda-feira (13), equipes estão trabalhando na área para normalizar o abastecimento dos moradores da Rua Silva Castro, no bairro do Guamá.
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