Missa do 2º Domingo da Páscoa enfatiza o desafio da Divina Misericórdia
Celebração eucarística na sede do Grupo Liberal, na manhã deste domingo (16), destacou os ensinamentos de Jesus
Conforme instituído por São João Paulo II, a Igreja Católica celebra o segundo domingo da Páscoa, neste 16 de março, com ênfase à Divina Misericórdia. Em Belém, na sede do Grupo Liberal, o bairro do Marco, a missa ministrada pelo padre Cláudio Pighin destacou que as pessoas são chamadas ao encontro com Jesus Ressuscitado, que é a própria Misericórdia Divina, porque Ele veio à terra para revelar o rosto amoroso de Deus, conforme a liturgia.
"Para poder compreender essa verdadeira misericórdia tem que se fazer uma experiência concreta e viva de um encontro com Deus na nossa vida”, observou padre Cláudio. Ele acrescentou: ”se nós não fizermos esta experiência, se torna difícil viver a misericórdia. Podemos fazer uma misericórdia filantrópica, de amizade, assim, mas que é tudo superficial e de interesse. No entanto, se se faz uma experiência de um Deus vivo na tua vida, a misericórdia se torna uma reação concreta, prática, de como vivermos a fraternidade”.
Solidariedade e oração
Na pregação do Evangelho, o religioso abordou ensinamentos deixados por Jesus, como a comunhão (solidariedade) e a oração e também abordou a profissão de fé de São Tomé. Ou seja, o que este santo ensina aos cristãos sobre a fé. Padre Cláudio Pighin colocou que São Tomé era um homem que não tinha medo de perguntar, de buscar a verdade.
O sacerdote lembrou que ao contrário dos demais discípulos, que se trancaram, por medo dos judeus, após a crucificação de Jesus, Tomé foi o único que saiu às ruas. No entanto, de início, Tomé não acredita que Jesus apareceu aos outros discípulos durante a sua ausência e diz: “Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito” (Jo 20, 25).
Padre Cláudio recordou que após Jesus voltar a aparecer aos discípulos e Tomé o ver, “Tomé responde com a profissão de fé mais maravilhosa: "Meu Senhor e meu Deus", explicou o padre.
A frase dita por São Tomé também é dita, até os dias atuais, com devoção quando Jesus sacramentado é elevado pelas mãos do sacerdote durante a Santa Missa.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA