CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Ministro Lewandowski suspende agente da PRF por ensino de tortura em curso

Ronaldo Braga Bandeira Júnior ensinou um método de tortura em curso preparatório para concursos de carreiras policiais

O Liberal
fonte

O Ministério da Justiça e Segurança Pública suspendeu o agente da Polícia Rodoviária Federal Ronaldo Braga Bandeira Júnior, que ensinou um método de tortura em um curso preparatório para concursos de carreiras policiais. Ronaldo foi suspenso por 90 dias.

O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o agente cometeu violação do dever de lealdade à PRF, prevista no artigo 116 da Lei 8.112/90, que trata dos deveres dos servidores públicos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (22).

VEJA MAIS

image Corte no orçamento da PF pode acarretar em suspensão de operação na Amazônia
Ofício enviado ao ministro Ricardo Lewandowski solicita aporte de R$ 527 milhões e alerta para risco de paralisação de algumas operações

image Lewandowski: prisão no Pará de fugitivos de Mossoró é vitória contra crime organizado
Operação para capturar os fugitivos envolveu o monitoramento de três veículos

 

image Suspeito de criar perfil falso de Lewandowski é alvo de operação da PF
Homem se passou pelo ministro da Justiça pelo Instagram

A PRF se manifestou dizendo que vai cumprir a determinação do ministro. Ronaldo era alvo de um processo administrativo disciplinar da corporação. A Corregedoria da PRF havia recomendado a demissão do policial.

A PRF chegou a enviar o pedido ao Ministério da Justiça em outubro de 2023. O agente comemorou a decisão e disse ser inocente. "Justiça feita parcialmente, mas feita. Apesar da suspensão e saber que sou completamente inocente. Estarei de volta, em breve, a função que mais amo", escreveu Ronaldo nas redes sociais.

O policial também afirmou que passou noites sem dormir e precisou de remédios controlados, "mesmo sabendo que não era culpado por nada".

O site UOL divulgou nota da defesa do agente sobre a decisão do Ministério da Justiça. "Seguimos firmes de que defendemos um bom policial que continuará servindo à instituição e à população com honra e dignidade", diz a nota assinada pela advogada Mariana Fernandes Lixa.

O caso

Ronaldo Braga Bandeira Junior apareceu em um vídeo descrevendo métodos de tortura para alunos de um cursinho.

Nas imagens de um vídeo que circulou, à época, no ano de 2016, o agente conta como teria colocado um preso em uma viatura e o deixado "mansinho" com uma rajada de spray de pimenta, fechando o compartimento em seguida.

Na época do vídeo, o policial trabalhava em um curso preparatório para concurseiros de carreiras policiais. Em 2016, ele trabalhava para a Alfacon Concursos, uma empresa de Cascavel (PR) que prepara concurseiros em busca de vagas nas forças policiais.

Em 2018, após deixar a Alfacon, Bandeira abriu sua própria empresa, que oferece cursos online.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM