Logística complexa garante que O LIBERAL chegue cedo aos leitores
“Nós existimos em função dos leitores”, diz Sérgio Oliveira, gerente de Circulação do Grupo Liberal
Para que o jornal O LIBERAL chegue cedo à casa do leitor é preciso uma logística complexa, que envolve, diariamente, um grande número de profissionais. “A logística é sempre complexa. E é preciso passar por várias mãos para que o leitor possa receber esse jornal bem cedinho em sua casa. Até em função do horário atípico, de madrugada, tem que deixar a equipe a postos”, disse Sérgio Oliveira, gerente de circulação do Grupo Liberal.
“Tão logo a Redação faça o fechamento (das matérias jornalísticas), e vá para a impressão, eu tenho que ter um pessoal pronto para pegar esses jornais e escoar essa produção. Mandar os jornais para todos os pontos de venda, tanto de baderna quanto de bancas, supermercados, enfim. É importante a gente lembrar que, quando sai do jornal para esses pontos, eles ainda vão encadernar esses jornais”, explicou.
Durante a semana tem uma determinada encadernação e final de semana, como são seis cadernos, é um outro processo de encadernação. “Temos pouco tempo na semana, pouco tempo na madrugada para fazer com que esse jornal chegue cedo na casa do leitor - seja assinante ou o leitor mesmo que compra todos os dias em pontos de venda”, disse.
Sérgio Oliveira também falou da logística para os exemplares chegarem às cidades do interior do Pará. “Aí, usamos vários modais de transporte. Principalmente o barco, que vai para Barcarena. Temos que tentar pegar o horário em que sai a balsa. Quando perdemos esses barcos, em função do horário, a gente manda pelo terminal rodoviário, que vai via Alça Viária. E, também, embarcamos nos ônibus que vão para algumas localidades do interior pelo terminal rodoviário”, afirmou.
Há, também, o carro da empresa que, todos os dias, leva os jornais até Castanhal, que é um polo. “A partir de Castanhal, nosso representante local faz com que esses jornais cheguem nos municípios circunvizinhos. A complexidade é sempre muito grande”, disse.
Apesar da tecnologia, jornal se destaca pela crebilidade
Apesar do avanço da tecnologia, Sérgio Oliveira destaca a importância do jornal de papel. “O jornal impresso tem algo que a tecnologia não tira. A credibilidade. Eu sempre falo que as pessoas recebem, a todo momento, informações no celular ou pelas redes sociais. Mas a gente confia em tudo o que chega?”, perguntou ele. "As pessoas, para verificar a veracidade da notícia, vão em um portal de confiança - OLiberal.com, por exemplo”, disse. “Nos portais, as matérias são resumidas. Já o jornal te entrega outro tipo de conteúdo, mostra onde foi, quem foi, como foi. Te entrega realmente a notícia de forma bem abrangente. Por isso existe um público que não descarta essa leitura do jornal impresso. Sem falar que você pode tocar, sentir o cheiro do jornal”, afirmou.
É também por essa razão que o leitor é sempre prioridade, destacou o gerente de circulação. “A gente sempre tenta se adequar à realidade do momento. Pode até parece que o trabalho diminuiu em relação à entrega de jornal. Mas não, pois os pontos continuam os mesmos. O trabalho em relação à logística continua desafiador para gente”, disse. E, para os jornais chegarem cedo aos leitores, esse trabalho é feito por jornaleiros que usam bicicleta e motos, até para driblar um trânsito cada vez mais lento. Tudo para não haver atraso na entrega dos exemplares. “Tem assinante que liga às 6h30 da manhã para nossa central dizendo que não recebeu o jornal”, contou. “Quem tem o hábito da leitura acorda cedo e já quer o jornal na mesa para tomar café e fazer a sua leitura”, disse Sérgio. Chegar cedo é o exemplar estar com o leitor 5 horas, 5h30. Nos encontros com quem entrega os jornais, Sérgio Oliveira deixa claro a importância dos leitores e de entregar os jornais bem cedo. “Nós existimos em função dos leitores”, afirmou.
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