Festival Itália Mia lota Estação das Docas com sabores italianos e insumos amazônicos

Evento é marcado pela alegria e encontro de pratos tradicionais e ingredientes paraenses

Valéria Nascimento
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O Dia Nacional do Imigrante Italiano é 21 de fevereiro, mas quem passou pelo Festival Itália Mia, de sexta-feira 3 até este domingo (5), na Estação das Docas, em Belém, pôde curtir de perto o encontro das culturas brasileira e italiana, numa festiva confraternização, entre amigos e famílias.

A segunda edição do evento reuniu gente jovem e adulta em grande círculos de amizades, todos a fim de desfrutar as comidas e bebidas de alta qualidade e a companhia de bons amigos. 

"Foi uma experiência maravilhosa", afirmou Catarina Castro à frente do 'Catarina Bistrô', o café que empresta o nome dela, e tem uma pegada mais brasileira, no entanto para o Festival Itália Mia, Catarina caprichou em um cardápio especialmente italiano e se disse satisfeita com o resultado.

Festival Itália Mia é sucesso de público na Estação das Docas

"Trabalhamos muito com a focaccia recheada com presunto parma, mussarela de búfala, pesto, parmesão, funghi, tradicionais espaguetes com molho de tomate e almôndegas, pão ciabatta. Teve uma boa aceitação, mais do que a gente esperava. Estamos muito, muito satisfeitas", disse Catarina Castro, cujo café funciona na avenida Dr. Moraes entre as avenidas Mundurucus e Conselheiro Furtado, no bairro de Batista Campos.

Às 20h, a cantora paraense Alba Mariah subiu ao palco acompanhada de músicos, como o multi-instrumentista Luiz Pardal, que também é compositor e arranjador paraense. Alba Mariah iniciou um show com interpretações de canções lássicas do repertório italiano, como 'Dio, Come ti Amo', de Gigliola Cinquetti, a revelação da música italiana na década de 60, e tema de filme de mesmo nome.

Insumos paraense e pratos tradicionais italianos

A advogada Rita Matos esteve na primeira edição do Festival, em novembro do ano passado, e retornou neste domingo porque aprecia a cozinha e a cultura italiana, em geral.

"Eu acho que tem que abrir ainda mais esse espaço. A gente veio no primeiro e foi ótimo e esse também está maravilhoso. É um sucesso, tanto que tem muita gente. A música é boa, os pratos são maravilhosos. E gosto muito de nhoque, comi um e estava delicioso. Eu gostei da decoração, a cultura italiana está muito bem apresentada e a cozinha está também mista, tem insumos da Amazônia", detalhou Rita Matos.

No restaurante Lê Bistrô Açaí, a somelie Luna Lopes preparava uma brusqueta com frutos do mar, com molho de tomate caseiro e mussarela de búfala. "Nosso fornecedor da carne de búfala é um pequeno produtor de Castanhal. Também temos pesto de jambu. É um prato autoral", afirmou Luna Lopes sobre o Lê Bistro que funciona na Feira do Açaí, somente nas sextas-feiras a partir das 19h.

A médica Suelen Alcântara estava com a filha Luísa, de 1 ano, e o marido, o advogado Lucas Dantas. O casal experimentava um nhoque no restaurante Cantina Italiana, e contou que já conhecia também o Festival.

"Há oito anos, a irmã do meu padrasto, italiana, veio e cozinhou para nós em casa uma macarronada, foi ótimo. Eu gosto da Cantina Italiana, a gente costuma ir lá e aí procurei aqui e o nhoque está uma delícia", disse a doutora Suelen.

O chef Enzo Luzi, formado em gastronomia na Toscana, estava à frente da cozinha da Cantina Italiana, no evento, e ressaltou alguns pratos do cardápio, com destaque para a sobremesa da máfia siciliana.

"Sim, contar essa história da sobremesa da máfia ajuda nas vendas, mas é verdade, os fazendeiros iam na fazenda dos amigos e na entrada eles trocavam a pistola e levavam um cannoli então como sobremesa. Essa sobremesa é nossa e ela é campeã de vendas aqui", destacou Enzo Luzi.

"Esse evento está ainda melhor, tem mais gente do que no ano passado, um crescimento, para nós, de 20% a 30%. A gente não se importou muito quanto ao faturamento, nós fizemos um preço para a feira, mas foi um bom faturamento. Alcançamos a nossa meta", afirmou o chef da Cantina Italiana, um dos restaurantes de culinária italiana mais tradicionais de Belém, com 40 anos de funcionamento, na travessa Benjamin Constant, no bairro de Nazaré.

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