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Estudantes do Norte e Nordeste do país apresentam trabalhos em Congresso de Pesquisa e Inovação

O XIV Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) vai até a próxima quinta (29), no Hotel Sagres

Bruna Lima

O XIV Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) começou nesta terça (27/8) e vai até a próxima quinta (29), no Hotel Sagres, onde estudantes de 18 Institutos Federais das Regiões Norte e Nordeste do Brasil estarão reunidos para compartilhar conhecimentos científicos e tecnológicos. Serão apresentados 980 trabalhos científicos, distribuídos em 12 estandes de institutos federais incluindo Mostra de Tecnologias, Desafio Tecnológico com 18 robôs competidores, Desafio de Ideias com a participação de 10 equipes selecionadas e o Painel Meninas na Ciência, onde 18 cientistas apresentarão seus projetos. Os participantes também podem escolher entre 22 Minicursos e 10 atividades que compreendem conferência, painéis temáticos e mesas redondas. A programação é aberta ao público.

Ana Paula Palheta, reitora do Instituto Federal do Pará (IFPA), explica que o congresso tem uma grande relevância, uma vez que é por meio dele que os estudantes e docentes socializam os resultados das pesquisas, sejam elas básicas, aplicadas ou de inovação tecnológica. “Esse ano essas pesquisa ultrapassaram as nossas expectativas. Nós estamos com mais de seis mil inscritos no congresso e mais de mil trabalhos para serem apresentados”, detalha.

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A novidade deste ano é o espaço destinado exclusivamente para que meninas cientistas apresentem seus trabalhos, no Painel Meninas na Ciência, que tem o intuito de fortalecer a presença feminina na trajetória acadêmica e também incentivá-las a se engajar nessa trajetória. 

Caroline Araújo de Souza, diretora da Pró-Reitoria de Pesquisa, explica que o projeto Meninas na Ciência foi criado como incentivo à pesquisa por meio de fornecimento de bolsas para estudantes dos cursos técnicos de graduação. “Cientificamente, a gente resolveu colocar o painel Meninas na Ciência para mostrar o que essas jovens vêm produzindo nesse campo. Essa é uma pauta muito importante para todos nós e tem também como objetivo o desenvolvimento sustentável”, destaca.

A estudante do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Alícia Luz, 15 anos, do curso técnico de mineração, participou do painel com a apresentação do projeto que faz análise de fatos em locais de feminicídio. "É um projeto feito por meio do estudo da geologia forense. A gente percebeu uma lacuna que precisava ser preenchida nessa área. Fizemos uma visita à polícia do nosso estado e conversando com os profissionais da área, vimos que eles não conheciam essa parte da análise de solos. E eles próprios puderam nos confirmar que esse tipo de conhecimento seria importante e de extrema ajuda para a elucidação de alguns crimes", esclarece.

O estudo faz a análise dos solos por meio de minerais. “Temos certeza de que esse método é muito eficaz e pretendemos continuar com esse projeto no futuro, contribuindo não só para a polícia científica do nosso estado [Amapá], mas, do país inteiro, e não só nos casos de feminicídio, como em todas as áreas da radiologia forense”, acrescenta a estudante.

Keila Simão é estudante de engenharia mental sanitária do IFPA no campus Parauapebas. E está participando do painel Meninas da Ciência com o projeto sustentável com o desenvolvimento de um protótipo de cosmético natural e orgânico. “Desenvolvemos um xampu sólido com desempenho satisfatório, verificado mediante uma análise sensorial. Viemos aqui para mostrar esse protótipo e mostrar como Parauapebas tem contribuído para a pesquisa e sustentabilidade”, conta Keila.

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