Enem 2022: exercitar questões de provas antigas pode ser um diferencial na área de ciências humanas

A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 está na reta final e as provas de ciências humanas e suas tecnologias compõem o bloco de avaliações do primeiro domingo de testes, no dia 13 de outubro. Faltando três semanas, 199.843 inscritos que residem no Pará já sentem a aproximação do momento, que ocorrerão em duas etapas com um intervalo de duas semanas entre elas. O número é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A dica dos professores para esse período é focar no autoconhecimento e em modelos de questões passadas. 

O Enem é dividido em áreas do conhecimento com eixos temáticos específicos que delimitam o conteúdo abordado. Uma matriz de referência estabelece as competências e habilidades que serão avaliadas em todos os candidatos e é aliada a objetos que ajudam a direcionar com mais precisão os assuntos que serão cobrados. 

Padrão das provas de ciências humanas tem mudado, explica professor

Estatisticamente, até o ano de 2018, as questões de história eram contextualizadas com temas comuns, como Era Vargas, época em que serviu de forma para o Brasil atual. Entretanto, Idade Média e Idade Antiga, que não eram tão frequentes, ganharam espaço. O professor historiador Antônio Lobato destaca, portanto, que trabalhar com as habilidades descritas é a melhor forma de obter sucesso. 

“Existe um tipo de planejamento para cada um. Então, nessa reta final, é muito importante o aluno ter um autoconhecimento de como é que estão os conteúdos e as habilidades dentro da cabeça dele e, a partir daí, ele tem duas alternativas. É muito mais interessante você exercitar, pegar modelos de questões que mais caem do que propriamente você ficar forçando”, considera.

Entender a Teoria da Resposta ao Item é necessário para a prova 

O professor explica que a Teoria da Resposta ao Item (TRI) é a principal característica a ser levada em consideração durante a resolução da prova. “Você tem que estar no meio dos acertos gerais. Ou seja, tem que estar dentro do que eles chamam de 'curva'. Você tem que acertar as questões que a maioria das pessoas vão acertar e tentar acertar aquelas que não vão ser da maioria”, conclui.