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Em Belém, campanha Janeiro Branco aborda adoecimento mental entre universitários

No próximo domingo (20), às 8h, na Praça da República, a Sesma realizará ações em prol da saúde mental

João Thiago Dias
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O relato de adoecimento mental se tornou frequente entre jovens universitários de Belém. Quem informa é a coordenadora da Referência Técnica em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Vera Fonseca. Ela adiantou que esse é um dos pontos abordados neste ano na programação local da 6ª edição da campanha nacional Janeiro Branco, que é feita em prol de uma cultura da saúde mental na humanidade.

"Neste ano, instituições como Esamaz, Unama, Faam, Uepa e UFPA estão em parceria conosco. Representantes delas nos procuraram porque estão sentindo que alunos muitos novos têm entrado em sofrimento. E a gente tem visto suicídio", comentou Vera. "Quando se fala em saúde mental, a gente foca mesmo na saúde, mas é impossível não deixar de pensar nos transtornos, cada vez mais presentes nesses espaços das faculdades", acrescentou. 

No próximo domingo (20), às 8h, a Sesma estará à frente de de ações da campanha na Praça da República, em frente ao Theatro da Paz, em Belém. As faculdades parceiras levarão alunos de cursos como enfermagem, psicologia, serviço social e educação física, que são os que mais relatam a necessidade de falar sobre a temática. Também serão realizadas atividades para crianças e idosos, rodas de carimbó, além de caminhada, varal de emoções e orientações sobre quando e como procurar ajuda referente à saúde mental. 

"Na verdade nós dizemos que essa campanha é de janeiro a janeiro, mas a culminância será na programação do dia 20. É um momento para promover a saúde mental, fazendo uma reflexão sobre a qualidade de vida. A ideia é ser uma psicoeducação. Se reeducar e compreender os limites. Pensar no que é legal. Se vai à praia, se lê um livro ou não faz nada. O Janeiro Branco é voltado para pensar naquilo que é saudável", detalhou a representante da Sesma. 

PROCURANDO AJUDA

Vera pontua que o ideal não é procurar ajuda apenas diante de alguma tristeza. "Tem gente que tem preconceito em procurar um serviço público ou uma faculdade com estagiários, mas precisamos mostrar que existem esses serviços. O cidadão pode procurar ajuda em qualquer unidade de saúde municipal. Por mais que não tenha um psicólogo em algumas, mas será feito um encaminhamento. Geralmente, só procuram quando têm uma dorzinha, quando não querem comer ou se sentem tristes, mas o certo seria identificar o mais cedo possível", orientou. 

E todas as unidades municipais de saúde também aderiram à campanha com alerta para a comunidade e com orientações para os servidores. "Levamos para todas a divulgação da possibilidade de ir discutir uma vida. De procurar um desses espaços e saber o que está acontecendo consigo. Temos mural, rodas de conversas e até unidades não especializadas trazem essa imagem da campanha", concluiu Vera Fonseca. 

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