Dia dos solteiros: belenenses contam o lado bom da ausência de relacionamento sério
Ivonete Ribeiro e Gleydson afirmam que a melhor parte de ser solteiro é poder praticar o autoconhecimento e sem cobranças de possíveis parceiros, podendo dançar à noite durante as festas ou beber uma cervejinha no bar sem preocupações
O Dia dos Solteiros é comemorado nacionalmente nesta segunda-feira (15). A data tem uma origem desconhecida, mas alguém achou que seria interessante, e também justo, criar um dia destinado para aqueles que não têm um par romântico. Afinal, não há nenhum problema em estar sozinho. Isso, que para muitos pode significar algo negativo, para outros tornou-se uma chance para se enxergar como prioridade e produzir mudanças positivas em suas vidas. Foi o que aconteceu com a paraense Ivonete Ribeiro, de 48 anos, que está solteira há 10 anos e quer continuar, assim, curtindo a auto companhia. O motivo? Para ela, o sabor da liberdade é indescritível e há muitas vantagens na ausência de um relacionamento sério.
Ivonete já foi casada e quando o marido faleceu decidiu por conta própria que não iria se envolver amorosamente com mais ninguém. Isso porque, a autônoma percebeu que poder ter a liberdade de sair de casa, se divertir e não precisar dar satisfações era muito melhor do que viver presa a uma relação de cobranças.
VEJA MAIS
Hoje, uma das suas proporções prediletas é poder sentar-se com as amigas em uma mesa de bar e beber aquela cervejinha. “Eu não quero mais ninguém morando comigo, e sim, só paquerar. É bom poder sair e conhecer alguém. Ser livre é a melhor coisa que você tem. Já fui ao cinema sozinha e ao barzinho. É maravilhoso. Mas, claro, que a gente precisa de alguém para ter um companheirismo, uma pessoa legal. No entanto, é ótimo saber ficar sozinho. Eu curto a minha própria companhia”, afirmou a autônoma.
Para chegar na autoconfiança e amor próprio que tem nos dias de hoje, Ivonete contou que já viveu períodos difíceis de pura solidão. Sozinha e órfã de pai e mãe, a paraense acrescenta que entrou nas amizades a fortaleza para superar os momentos duros da vida.
“A gente se sente só e ao mesmo tempo quer uma pessoa ao nosso lado, mas temos que nos acostumar com a nossa própria companhia. É um exercício diário”, acrescentou Ivonete.
'Solteirice' pode levar ao autoconhecimento
O professor Gleydson, de 27 anos, está solteiro “há tanto tempo que não consegue calcular nos dedos”, reforçou bem humorado. Mas, isso não o entristece, pois o lecionador vê a falta de “status” como um momento para se abrir mais à vida e praticar o autoconhecimento. “É incrível poder sair para dançar. Brega é minha paixão e adoro dançar sem preocupação”, disse.
Ao contrário do que pessoas que estão num relacionamento sério pensam, nem tudo que está solteiro pretende encontrar alguém. Gleydson já deixou claro: não quer encontrar ninguém. A nova fase que o professor vive está sendo muito bem aproveitada ao som de muito tecnobrega. Uma das diversões do rapaz é poder se encontrar com os amigos e balançar o corpo a noite inteira. E, o melhor, é que não há cobranças ou ciúmes, segundo ele.
“Eu quero mais é me autoconhecer e não precisar dar satisfações para ninguém. Deixa a minha solteirice que está tudo bacana e ainda tenho muitos objetivos para conquistar sozinho. O máximo que posso fazer por mim é isso, ter a oportunidade de me descobrir. Eu acho que todos deveriam tentar isso também. Ser solteiro é incrível”, concluiu.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA