Dia de Finados: dom Alberto Taveira fala sobre memória e ressureição em missa num cemitério
"Desejo que todos também saibam pensar naqueles que chegaram já junto de Deus e rezam por nós desde lá", disse arcebispo metropolitano de Belém
O arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira, celebrou missa, na manhã desta quarta-feira (2), no cemitério particular Recanto da Saudade, em Ananindeua. Ele destacou que a Igreja Católica celebra duas datas muito próximas. "O Dia de Todos os Santos significa o ponto de chegada, a vida no paraíso, data que oficialmente é primeiro de novembro, mas transferida para o domingo seguinte", afirmou.
"E a Igreja celebra a passagem. Quer dizer, passar pela morte nós chamamos a nossa Páscoa pessoal, que é o Dia de Finados. Então é um dia que faz parte do calendário litúrgico da Igreja Católica. Nos alegramos porque também outros grupos religiosos também comparecem aos cemitérios e querem orar nesses dias", completou o arcebispo.
Então, afirmou dom Alberto: "...para nós é muito importante porque a nossa profissão de fé cristã diz: 'eu creio na ressurreição da carne'. Então, quando a gente passa pelo cemitério e vê as sepulturas, nós olhamos como que uma sementeira que floresce na eternidade, os corpos, os cristãos que foram marcados pelo batismo sepultados na terra são destinados à ressurreição no último dia".
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O arcebispo também passou uma mensagem para quem perdeu um ente querido e está enfrentando o luto. "O desejo de que a fé sustente, porque é só a fé que nos ajuda a passar justamente pelo vale da sombra da morte", disse.
"O desejo da consolação, o desejo da oração e também o desejo de que nós não pensemos apenas em nós. Porque nós pensamos sempre assim: a falta que a pessoa nos faz e nos esquecemos de pensar que essa pessoa já chegou. Já chegou junto de Deus. Então desejo que todos também saibam pensar naqueles que chegaram já junto de Deus e rezam por nós desde lá", concluiu dom Alberto.
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