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Ciclus Amazônia inaugura Escola para colaboradores

Funcionários terão acesso gratuito às aulas de Matemática, Linguagens e Habilidades socioemocionais para a vida e trabalho

O Liberal
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A Ciclus Amazônia, responsável pela gestão de resíduos sólidos em Belém, lançou esta semana, a Escola Ciclus. Com aulas na sede da empresa, o projeto busca fortalecer a educação dos colaboradores que não concluíram os estudos, promovendo inclusão e desenvolvimento humano.

Os alunos contarão com o apoio de quatro “embaixadores da educação”, que terão a missão de apoiar e acompanha-los durante o curso que terá duração de quatro meses.

A primeira turma tem a formatura prevista para abril de 2025, mês que a Ciclus Amazônia completa um ano de atuação em Belém. O conteúdo pedagógico será ministrado de forma presencial, duas vezes na semana, utilizando a plataforma "Alicerce da Educação", que combina metodologias pedagógicas para promover um aprendizado eficiente e inclusivo. Os alunos receberam kits escolares da empresa com materiais essenciais para acompanhar as aulas.

Na primeira etapa, o projeto contará com duas turmas de 25 funcionários que executam serviços de varrição, raspagem, coleta e roçagem. Os colaboradores terão acesso gratuito às aulas de Matemática, Linguagens e Habilidades socioemocionais para a vida e trabalho, possibilitando aprendizado e novas oportunidades.

“A Escola Ciclus é uma ação inovadora e pioneira no Grupo Simpar que resgata o direito à educação com uma abordagem personalizada. Estamos felizes em proporcionar esse desenvolvimento educacional para os nossos colaboradores”, afirmou Bruno Muehlbauer, diretor-presidente de resíduos da Ciclus Ambiental.

 Durante a aula inaugural realizada na última quinta-feira, os colaboradores estavam entusiasmados com o início dos estudos. Reginaldo Rocha Silva, de 52 anos, que trabalha na coleta, aproveitou a oportunidade e foi o primeiro a chegar na sala de aula. “Como eu tive que parar de estudar para trabalhar, agora tenho a oportunidade de continuar meus estudos”, disse.

Para a varredora venezuelana Neide Gonçalo, a Escola Ciclus é a porta que ela esperava para aperfeiçoar a língua portuguesa. “Estou muito feliz e emocionada porque vou estudar de novo e aprender melhor o português. Estou abraçando essa oportunidade e sei que vou chegar até o final”.  Neide faz parte de um programa de refugiados da Ciclus Amazônia, que tem no quadro 25 pessoas vindas de outro país.  
 
“Eu decidi me inscrever no projeto porque eu queria ter a oportunidade de aprender. Quando eu era mais jovem não tive essa chance, agora vou aproveitar cada aula para estudar e realizar meus sonhos”, disse emocionada a varredora Maria Benedita da Silva.

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