Candidatos dividem opiniões sobre a segunda etapa da reaplicação do Enem
Neste domingo, 16, participantes resolveram 90 questões de ciências da natureza e matemática
Estudantes paraenses realizaram, neste domingo (16), a segunda etapa da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova com 90 questões de ciências da natureza e matemática foi destinada àqueles que perderam o exame, em 2021, e solicitaram a reaplicação.
Na saída do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), na avenida Almirante Barroso, o universitário Christian Corrêa, de 22 anos, avaliou que a prova foi difícil. “Estava complicada, meio difícil. Mas vou tentar dar o meu jeito, porque eu quero passar em outra graduação”, explicou o jovem que, atualmente, está cursando Jornalismo e pretende ingressar no curso de Ciências da Computação. “Jornalismo é uma área que eu me identifico, eu gosto de humanas e de escrever. Só que eu também tenho uma curiosidade sobre o outro curso e queria mudar”, disse.
Ainda segundo o rapaz, a prova deste domingo exigiu muita leitura e concentração nos cálculos. “As questões estavam longas e cansativas”, afirmou, ao acrescentar que talvez seja possível alcançar uma boa pontuação.
No mesmo local de prova, a jovem Letícia de Souza, 25 anos, considerou que a prova “não foi difícil como nos outros anos, em que os textos pareciam mais complexos”. “Este ano, eu não estudei, mas lembrei de muitas coisas dos anos anteriores, quando eu me dediquei mais. Depende muito da compreensão, interpretação”, afirmou Letícia, que almeja ser aprovada em Direito, na Universidade Federal do Pará (UFPA).
A candidata Marinez Diniz, 32 anos, achou que a prova foi bastante trabalhosa, a destacar as questões de Matemática. “Estava puxada, porque é muito cálculo, texto, comando e tem que pensar”, comentou. “No final, já estava exaustivo. Eu acho que chutei mais de 20 questões”, acrescentou a participante, que pretende trocar de área de atuação.
“Eu já faço Licenciatura em Ciências, na UFPA. Estou terminando. No caso, eu quero trocar para Biotecnologia. Não quero ser professora, porque, hoje em dia, está complicado no Brasil”, criticou.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA