Calor do verão abre espaço para alimentação saudável

Quem quer usufruir melhor do tempo ensolarado do verão precisa ter cuidado com a alimentação. Especialistas recomendam a preferência por alimentos mais leves e saudáveis. Vale a atenção também com a hidratação e ênfase ao consumo de bastante líquido, como água natural, de coco, e sucos, além de frutas.

“Orientamos que a pessoa tenha cuidado em relação ao sol. É importante consumir muito líquido ao longo do dia. Além de evitar a ingestão de comidas pesadas, frituras e gorduras. É importante ainda o consumo elevado de frutas, para tentar repor as vitaminas e minerais que podem ser perdidas por conta da baixa resistência associada ao sol. Isso vale para quem fica na cidade”, afirma o nutricionista Bruno Morais.

Para ajudar na pigmentação da pele e no bronzeado o especialista recomenda fontes de betacaroteno, como abóbora-moranga, cenoura, damasco, beterraba, batata-doce, manga, pimentão e mamão. Os verdes escuros mais ricos são a couve, o agrião, a rúcula e o brócolis. Há cerca de dez meses, a enfermeira Jordana dos Santos, de 35 anos, passou a levar mais a sério a alimentação.

“Tenho problema de peso e sempre busquei ter alimentação saudável”, disse ela. Fazendo crossfit, ela passou a ter orientação com nutricionista, pois comia e bebia de forma errada. “A alimentação saudável é fundamental para eu sentir melhor a mente e o corpo, evitando ainda problemas de saúde”.

Quando chega o verão o dia a dia com as refeições não muda muito. “Nas férias de julho, busco manter a mesma pegada saudável, para não quebrar o programa físico. A maior diferença, em casa ou na praia, é que procuro me hidratar mais, bebo bastante água natural e de coco e sucos. Quando dá busco os sucos verdes, com couve, cenoura e beterraba até para ajudar no bronzeado”, afirmou Jordana, que objetiva viajar nessas férias para a Ilha de Algodoal e Salinópolis, ambas na região do Salgado, no nordeste paraense.

Especialista recomenda cuidado com a higiene

O cuidado maior deve ser em relação à higiene e preparo dos alimentos, de acordo com Bruno Morais, que também é coordenador do curso de Nutrição da Universidade da Amazônia. “Eles devem ser bem lavados. As crianças têm o sistema imunológico mais vulnerável que os adultos e os riscos são maiores de contaminação. Então, tem que ter cuidado com a procedência dos alimentos e da água, que, de preferência, precisa ser mineral”, afirmou Bruno, que tem experiência em Técnica Dietética, Gastronomia, Tecnologia de Alimentos e Gestão nos Serviços de Alimentação.

Ao comer fora de casa, é importante também a investigação do estabelecimento. “Vale subir no restaurante e verificar a forma que fazem. Há estabelecimentos que têm o hábito de convidar as pessoas para conhecerem as cozinhas”, lembrou. Para evitar complicações, ele reitera que a pessoa pode partir para os alimentos menos arriscados.

“O consumo pode ser de carnes e grelhados. Evitar as frituras e os frutos do mar, que são os mais problemáticos em relação à contaminação. Eles podem levar a doenças gastrointestinais, como a infecção por salmonela e coliformes fecais”, alertou.