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Atraso e malas não embarcadas: passageiros da Azul enfrentam transtornos em voo dos EUA para Belém

Esta não é a primeira vez que passageiros da companhia aérea têm problemas no voo. Em abril deste ano algumas pessoas tiveram suas malas extraviadas

Mariana Azevedo

Na sexta-feira (20) passageiros do voo 8721 da Azul, que saiu de Fort Lauderdale, nos EUA, com destino a Belém, relataram um atraso de duas horas e meia. O empresário Glauber Pontes estava no voo e diz que não é a primeira vez que tem problemas com a companhia aérea. Em abril deste ano, Glauber e outros passageiros tiveram suas malas extraviadas  . "O voo deveria ter partido às 21h00 (horário EUA) porém, só saiu por volta das 23h30", conta.

Quando a aeronave chegou na capital paraense, um problema ainda maior trouxe transtorno para alguns passageiros, as malas, que deveriam desembarcar não vieram no voo. "Segundo um funcionário da companhia, o problema tem sido constante. O que ocorre é que, segundo ele, o tamanho da aeronave que opera esta rota não suporta a capacidade de malas geralmente embarcadas", relata o empresário. 

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Alguns passageiros acabaram perdendo suas conexões para outro destino, por conta do atraso. Algumas bagagens vieram de outro voo e ficaram nas esteiras, sem donos. "Só restaram reclamações sob muito calor, pois, parece que, o sistema de refrigeração da sala de desembarque internacional do Val de Cães não estava funcionando. Nesta sala, aliás, as esteiras, muito antigas, destoam de vários aeroportos brasileiros. As malas constantemente caem no chão porque o equipamento é muito estreito", reclama Glauber.

O que diz a Azul

Segundo a companhia aérea, devido a restrições operacionais, algumas bagagens do voo AD8721 (Fort Lauderdale-Belém) desta sexta-feira, dia 20, não puderam ser embarcadas.  As bagagens serão enviadas no voo de hoje e serão entregues diretamente aos Clientes.  

A Azul informa também que, está dando suporte aos Clientes afetados.

A reportagem procurou a Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária responsável pelo aeroporto, para esclarecer sobre o sistema de refrigeração da sala de desembarque internacional do Val de Cães. Em nota, a empresa afirma que o sistema de climatização do empreendimento, incluindo o desembarque internacional, operou normalmente durante toda a sexta-feira (20).

"Ressaltamos que, para aprimorar o conforto térmico dos espaços, a NOA vem implantando novos equipamentos de ar-condicionado e substituindo modelos antigos por outros mais modernos e eficientes desde o início de sua gestão. A concessionária também destaca que iniciou neste semestre a execução de investimentos da Fase I-B do contrato de concessão. Esta etapa contempla as obras de requalificação e modernização do terminal, que vão proporcionar melhorias no fluxo de passageiros, ampliação da capacidade de atendimento, novo sistema de climatização, expansão da área comercial, além de intervenções para incrementar a eficiência e a segurança operacional. Outras informações sobre o projeto serão divulgadas oportunamente", informou.

Belém