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Ato político-cultural da UFPA protesta contra cortes do governo federal

A programação marcou o lançamento da campanha “Educação de todos: Juntos pela UFPA pública e gratuita”

João Thiago Dias

Música, poesia e dança com vários artistas paraenses. Assim foi conduzido o "Ato Político-cultural em Defesa da UFPA", que reuniu cerca de 200 professores, estudantes e convidados, nesta quinta-feira (12), no campus Guamá da Universidade Federal do Pará (UFPA), ao lado do espaço Vadião. O objetivo é ampliar as mobilizações em defesa da universidade, cujo funcionamento está ameaçado por conta dos cortes orçamentários de mais de R$ 50 milhões efetuados pelo governo federal.

Por volta das 17h, o arrastão do Boi Marronzinho deu início à programação pelas pistas dentro da universidade. No palco ao lado do Vadião, show até por volta das  22h com Arraial do Pavulagem e Ronaldo Silva, Alcyr Guimarães, Allan Carvalho, Bando Mastodontes, Baixo Reduto, Canto Caboclo, Casa de Folha, DJ Jack Sainha, Eloi Iglesias, Giancarlo Frabetti e Rebecca Braga, Girard, Na Cuíra, Nação Ogan, Rafael Lima, Slam Dandaras do Norte e Pelé do Manifesto e MC Everton.  

A realização do Ato Político-cultural é da Associação de Docentes da UFPA (Adufpa) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) com apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifes), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPA, da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) e da Central Sindical e Popular Conlutas.   

A programação marcou o lançamento da Campanha “Educação de todos: Juntos pela UFPA pública e gratuita”, organizada com apoio da Faculdade Comunicação da UFPA (Facom), com produções audiovisuais, na TV e no rádio, materiais gráficos e para as redes sociais, assembleias, debates, eventos em feiras e praças e outras mobilizações. Uma das atividades será a "Universidade na Praça", no dia 22 de setembro, a partir das 8h, com cerca de 30 centros acadêmicos expondo as produções de pesquisa dos universitários. 

De acordo com a diretoria geral adjunta da Adufpa, Edivânia Alves, a proposta é abrir diálogo com toda a comunidade acadêmica e com a sociedade paraense sobre a urgência de manter a universidade pública gratuita de qualidade socialmente referenciada. "Porque a nossa campanha discute a importância da educação. Quando os políticos querem se eleger, prometem melhorar a educação. Mas, quando chegam ao poder, retiram recursos e não valorizam os trabalhadores", reclamou.

"Estamos absolutamente rejeitando o programa Future-se, lançado pelo governo federal em julho deste ano, porque ele propõe a privatização das universidades com o gerenciamento por meio das Organizações Sociais e desobriga o Estado Brasileiro a repassar recursos para as universidades. Nossa luta é pelo fortalecimento da universidade com o retorno dos contingenciamentos", detalhou Edivânia.

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