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21º Domingo do Tempo Comum fala sobre decisões e escolhas; entenda com Pe. Cláudio Pighin

Neste quarto domingo do mês de agosto, dia 25, a liturgia celebra o Domingo do Tempo Comum, conheça sobre o quê ele fala

Valéria Nascimento
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Este domingo (25/8), dentro da liturgia, se coloca como um domingo de decisões, de escolhas fundamentais que determinam o rumo da vida de fé. Padre Cláudio Pighin explica, por exemplo, que “o evangelho deste domingo ajuda a compreender que seguir Jesus significa se deixar questionar por Ele”, diz o religioso.

“Não podemos, de jeito nenhum, para testemunhar a nossa vocação cristã simplesmente falar d'Ele, aplaudi-lo e reconhecê-lo prodigioso. A nossa verdadeira vocação de seguir a Jesus é caracterizada por se deixar questionar por Ele, para viver seriamente a sua proposta de vida. Como Jesus se encarnou na nossa história assim também nós temos que se encarnar n'Ele. Realmente, a gente se pergunta: como pode acontecer isso?

O padre Pighin afirma que, falar de Jesus, “não é tão difícil assim, mas tornar a vida dele a nossa vida, isto é mais complicado. O evangelista João nos diz que, sem a luz do Espírito Santo torna-se difícil acontecer, e continua o evangelista sobre as palavras do Mestre Jesus, 'sobre comer a minha carne e beber o meu sangue', muitos murmuraram".

"Para compreender Jesus precisamos nos deixar atrair por Deus. É Ele quem dá a vida e a luz, porém, também os discípulos duvidaram da presença de Jesus em partilhar o pão, que Ele é o alimento da vida e sem a sua partilha não temos como alcançar a verdadeira libertação".

Na homilia deste domingo, o padre Cláudio ressalta que neste ponto é que se tem o significado da Eucaristia. "Comer o pão sem depois se fazer pão para os outros, é inútil, se o amor recebido na Eucaristia não for compartilhado, não serve para nada. Aquilo, que, aparentemente, é uma falência aos nossos olhos, no entanto, para Deus, é uma vitória. A colhida desse pão para se tornar pão para os outros, gera na própria vida uma potência criadora de esperança que supera qualquer tipo de obstáculos".

O padre observa que Jesus não teve medo de perder os poucos discípulos que ficaram a seu lado, porque Ele quis ser fiel a Deus Pai no seu projeto de redenção. "Tanto é verdade que Ele provoca os discípulos, de maneira categórica: vocês querem ir embora também? E, eles seguiam Jesus, pelas próprias necessidades, e não compreenderam que para segui-lo precisavam fazer com que a própria vida fosse destinada ao bem e às necessidades dos outros, sobretudo para quem mais sofre".

"Pedro perante o desafio do mestre faz a famosa e bela confissão: 'Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna'. Pedro sem compreender tudo, aceita e crê em Jesus, filho de Deus e professa sua fé no pão partilhado e na sua palavra porque daí se tira a verdadeira fome e sede do povo. Finalizando, pergunto: 'até que ponto você sabe desafiar qualquer situação da vida cotidiana para manter a opção do Mestre Jesus?' Bom domingo".

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