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Caso Flávia: velório e sepultamento do corpo de tatuadora são realizados em Marabá

Corpo da tatuadora é velado no Ginásio Poliesportivo Manoel Paulino de Araújo; sepultamento está marcado para 16 horas desta sexta-feira

O Liberal
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O corpo da tatuadora Flávia Alves Bezerra chegou, na tarde desta sexta-feira (26), no Ginásio Poliesportivo Manoel Paulino de Araújo, em Marabá. O sepultamento está previsto para logo mais, às 16 horas. A chegada do corpo ao ginásio, onde ocorre o velório, foi marcada pela emoção de familiares e amigos.

A Polícia Civil confirmou, nesta sexta-feira, que o corpo encontrado na cidade de Jacundá, no sudeste paraense, é da tatuadora Flávia Alves Bezerra, que estava desaparecida em Marabá. O cadáver foi localizado na noite de quinta-feira (25) em cova rasa na zona rural daquele município.

Flávia estava desaparecida desde o último dia 14. Uma operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Pará com objetivo de esclarecer o ocorrido. Ainda na quinta-feira, o casal Deidyele de Oliveira Alves e William Araújo Sousa foi preso suspeito de envolvimento no crime. Deidyele, suspeita de ter ajudado na ocultação do cadáver, foi presa em Tucuruí. William, que também é tatuador e já trabalhou com a vítima, em Marabá.

Desde o desaparecimento de Flávia, a polícia afirma que empregou técnicas avançadas de investigação com o apoio de unidades especializadas, como o Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá e Tucuruí. A investigação ganhou outros desdobramentos, após buscas em Marabá, Tucuruí e Jacundá.

Inicialmente, os trabalhos policiais levaram ao encontro do veículo usado no crime. O automóvel pertence ao suspeito William que, segundo a polícia, já trabalhou com a vítima. As investigações da Polícia Civil continuam com objetivo de esclarecer todos os demais detalhes acerca do crime, como a motivação.

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Deidyele de Oliveira Alves foi presa ainda na quinta-feira (25), em Tucuruí

“No dia do fato a vítima encontrou o tatuador casualmente no bar e ao final da festa o homem teria dado carona à vítima tendo sido a última pessoa vista com ela. As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio e posteriormente sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flávia. A polícia trabalha para esclarecer a motivação do crime, mas a mulher presa confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada a ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direito de ficar em silêncio”, explicou o delegado Vinicius Cardoso, Superintendente Regional do Sudeste.

 

 

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