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Pacientes reclamam de demora para receber medicamentos

Uma delas teve de ir três vezes este mês a uma unidade

Redação Integrada

Pacientes que precisam de medicamentos controlados para doenças graves por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), em Belém, denunciam a demora para receber os remédios. É o caso da URE Doca, na qual a paciente Terumi Sato, 35 anos, estudante de Direito, teve de comparecer na unidade por três vezes, somente neste mês de março, para conseguir um medicamento que custa R$ 4 mil cada ampola injetável.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou: "A compra e distribuição do medicamento Golimumabe é do Ministério da Saúde, que tem realizado as entregas de forma fracionada e com atraso. A previsão fornecida pelo Ministério foi de que a situação deverá ser regularizada até o final deste mês".

A boa notícia veio ainda nesta sexta-feira (15) para Terumi: ela soube que esse medicamento chegou à URE Doca. "O nosso desafio como paciente é a demora para ter acesso ao medicamento e também o atendimento em alguns casos na unidade", afirmou.

image Terumi Sato, 35 anos, depende dos medicamentos para tratamento (Arquivo Pessoal)

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Moradora do bairro do Coqueiro, em Ananindeua, Terumi Sato informou que há um ano e meio foi diagnosticada com artrite reumatóide (doença que atinge as articulações e órgãos do corpo). Desde então, passou a fazer tratamento, mediante medicamentos acessados na URE Doca, administrada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A paciente conta que nem sempre os medicamentos estão disponíveis para as pessoas que dele necessitam. A partir da solicitação do medicamento, como relatou Terumi, os remédios ficam liberados por três meses, mas só pode retirá-los a cada mês. "Se faltar no meio desse período, tem que fazer nova solicitação, o que inclui uma bateria de exames", disse.

Em um ano e meio de tratamento, o uso de medicamento amenizou as dores, mas não fez estacionar a doença, que era o principal objetivo do tratamento. Por isso, no começo de março, foram prescritos novos medicamentos à paciente.

Um é o Leflunomida, comprimidos diários, que custa R$ 300, que elá começou a tomar no dia 8; e o Golimumabe, injetável, que custa R$ 4 mil uma ampola, totalizando R$ 12 mil em três meses. 

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