Instituto Líderes da Amazônia completa dois meses de atuação
Projeto disponibiliza cursos preparatórios e ações de cidadania para as comunidades dos bairros de Belém
Em dois meses de atividades, o Instituto Líderes da Amazônia já beneficiou mais de mil pessoas com cursos preparatórios, ações de cidadania, saúde e lazer. A ONG atua em quatro bairros em Belém e um dos objetivos do projeto é capacitar as pessoas para o mercado de trabalho. Jorge Vaz, 24 anos, é diretor e idealizador do projeto. “O Instituto Líderes da Amazônia surgiu com um grupo de amigos que levava ações para os bairros, com projetos voltados para a comunidade, com a intenção de capacitar e instruir pessoas para conseguir emprego e renda. O principal alvo das capacitações são os jovens das comunidades periféricas e pessoas saindo do ensino médio”, explica Jorge. O projeto acontece atualmente nos bairros da Pratinha, Tapanã, Terra Firme e no distrito de Icoaraci. “As escolhas desses locais foram de formas estratégicas. São áreas afastadas que não têm um mecanismo de políticas públicas do poder municipal e estadual, por isso elas foram escolhidas para começar. Nosso objetivo é expandir o curso para dez bairros de atuação”, acrescenta.
Em agosto, o Instituto vai lançar um programa para capacitar pessoas que querem empreender. “Vamos montar esse projeto com a Secretaria de Cidadania. A ideia é qualificar a ‘tia da coxinha’ que não se entende como empreendedora e dar a capacitação para que ela saia do projeto com a logomarca da empresa pronta, CNPJ e o microcrédito para tocar o negócio” afirma Jorge.
São desenvolvidos cursos preparatórios lecionados por mais de 50 voluntários que fazem parte da ação. “Durante o mês, a gente tem dois cursos de capacitação, um curso de empreendedorismo e de saúde. Qualquer pessoa pode se inscrever, a gente sempre abre uma lista e esgota muito rápido, sem limites de idade”, conta o diretor do Instituto.
O nome do projeto “Líderes da Amazônia” faz referência aos futuros empreendedores que serão preparados pelo Instituto. “Pensamos nesse nome porque ainda tem gente que acha que o Pará está no nordeste, não faz a mínima noção do que vivemos aqui. As discussões sobre a Amazônia são lideradas por pessoas de fora, a ideia é mudar esse cenário, dando voz e liderança para a população da nossa região. Por isso pensamos nesse nome”, disse.
Em 2025, Belém vai receber a COP30, e o Instituto deseja preparar a comunidade para o evento. “Um dos objetivos para o próximo semestre e ter um curso de turismo. Com esses ensinamentos os alunos vão conseguir montar um Airbnb no segundo andar da própria casa e terão treinamentos para executarem voltas turísticas com os visitantes que estiverem chegando na cidade. Queremos capacitar essas pessoas para conseguirem construir rendas em cima do evento”, frisou Jorge.
A merendeira Nilvana Farias, 46 anos, foi uma das alunas do curso de panificação, ofertado pelo Instituto. Foi através das redes sociais que ela ficou sabendo da qualificação. A aluna aprovou a iniciativa. “Foi uma semana de curso com bastante aprendizagem, ganhamos certificado e agora posso colocar a qualificação no meu currículo. O melhor de tudo é que foi bem no centro do bairro da Terra Firme, justamente para não ter gastos com transportes. Tinha adolescentes, jovens e até idosos, todos aprovaram o curso” reforçou a merendeira.
DEP. AVEILTON SOUZA
A VOZ DO AGRO NO PARÁ
Deputado estadual Aveilton criou na Alepa a Frente Parlamentar Mista da Agricultura e Pecuária, uma entidade associativa mista, que tem como objetivo defender interesses comuns e visa aproximar o Parlamento das representações do setor agropecuário.
TRAJETÓRIA
Considerado detentor de uma reputação ilibada o Dep. Estadual Aveilton Souza, desfruta, no âmbito da sociedade, reconhecida idoneidade moral e notório saber dos assuntos rurais.
Com uma trajetória profissional extensa, o jovem parlamentar formou-se advogado e tem uma vida dedicada ao serviço público, passando pelo cargo de Procurador Geral do Município de Novo Repartimento (PA) e sendo nomeado em 2020 para assumir o cargo de Superintendente Regional do Incra Sul e Sudeste do Pará.
Em sua gestão à frente do INCRA, foram pagos mais de 35 milhões em créditos e entregues mais de 50 mil documentos titulatórios a famílias que aguardavam a muitíssimos anos.
Em seu primeiro mandato como deputado estadual, definiu-se como porta-voz do Agro levantando a bandeira do agronegócio, a agricultura familiar, e áreas sociais como saúde, educação e infraestrutura.
CADERNO ESPECIAL AGRO DO PARÁ
A difusão de um discurso produtivista e pró-agronegócio não deve ser vista fora de sua base material, ou seja, dissociada da função que tal discurso tem ao justificar medidas tomadas por uma determinada classe produtiva.
Tendo isso em vista, é correto afirmar que o apoio hegemônico às táticas do agronegócio no campo deriva de uma necessidade de tal grupo - nesse caderno entendido como classe social coesa e com interesses específicos- de garantir seu papel influenciador na política.
Tendo isso esclarecido, cabe informar a sociedade que a Frente Parlamentar através de seu presidente, criou o caderno especial Agro, com o objetivo de divulgar especificidades da relação de dependência estrutural do Estado brasileiro junto ao agronegócio.
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