CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Will Smith, Jay-Z, Beyoncé e mais astros são citados no caso de P. Diddy

Diversas personalidades do cinema, da música e dos esportes estão sendo associados ao caso, seja pela relação pessoal que mantinham com o rapper ou pela participação nas famosas festas promovidas pelo magnata da música norte-americana

O Liberal

A prisão do rapper Sean "Diddy" Combs, ou "P. Diddy", em 16 de setembro, e a notícia de que ele pode enfrentar até 120 acusações estão agitando o mundo da música. Diddy é acusado de coagir, drogar e filmar mulheres e homens durante atos sexuais com ele e terceiros. Somam-se a isso, ainda, acusações de tráfico sexual, agressão e associação criminosa. O caso é considerado o maior escândalo da música norte-americana.

As festas milionárias organizadas por Diddy desde a década de 1990, marcadas pela grandiosidade e ostentação, aconteciam em hotéis luxuosos e tinham um desdobramento, reservado apenas a um grupo seleto de pessoas, apelidadas de "freak offs". Esses eventos duravam dias, envolviam sexo forçado, violência e consumo de drogas.

VEJA MAIS

image "Os nomes vão te chocar", diz advogado sobre lista de cúmplices do rapper P. Diddy
Representante legal das vítimas informou que relação será divulgada assim que caso estiver consolidado e forem reunidas as evidências contra cada um

image Sean 'Diddy' Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual
Se considerado culpado, o artista pode enfrentar uma sentença de prisão perpétua

image Caso P. Diddy: vídeos de Will Smith beijando o filho viralizam em meio à polêmica
Nome do ator foi citado como suposto frequentador das festas 'freak offs' de Sean Combs

Diversas personalidades do cinema, da música e dos esportes, incluindo Will Smith, Leonardo DiCaprio, Jay-Z, Beyoncé, R. Kelly, Justin Bieber e outros, estão sendo associados a Diddy neste que já está sendo visto como o maior escândalo do showbiz de todos os tempos.

Em março, a polícia fez uma busca na mansão de P. Diddy, em Los Angeles, e apreendeu computadores contendo vídeos dos abusos que ocorriam nessas festas, além de mais de 1.000 garrafas de óleo de bebê, usado como lubrificante.

Crimes graves

A prisão de Diddy está ganhando ampla cobertura midiática devido à gravidade das acusações. De acordo com documentos judiciais e declarações do promotor Damian Williams, o rapper mantinha um esquema de abuso sexual no qual manipulava e coagia mulheres e outras vítimas para satisfazer seus desejos. Muitas das agressões foram gravadas e ocorreram em festas marcadas pelo uso de drogas, especialmente cetamina, onde as vítimas eram frequentemente expostas a manter relações sexuais prolongadas sob ameaça de violência.

As acusações contra o rapper se tornaram mais consistentes no final de 2023, quando Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, entrou com um processo alegando abuso físico e psicológico. A cantora alegou que ele a forçava a participar de relações sexuais com outros homens enquanto ele gravava as cenas. Embora o processo tenha sido encerrado em segredo semanas depois, mediante um acordo entre as partes, ele acabou por desencadear uma série de novas denúncias, muitas delas confirmadas recentemente pelo advogado Tony Buzbee.

Mas o estopim do caso veio em 2024, com o surgimento de um vídeo divulgado pela CNN, que mostra o rapper agredindo Cassie no corredor de um hotel em Los Angeles, em 2016. As imagens chocaram o público e aumentaram a pressão sobre o caso. Além disso, Derrick Lee Smith, um detento que cumpre pena no Michigan, processou Diddy por abuso sexual durante uma festa há 30 anos, um processo que o rapper perdeu após não comparecer ao tribunal.

image Denzel Washington fez alerta enigmático sobre as festas de P. Diddy: 'É preciso sair antes...'
O ator está entre as muitas celebridades que costumavam frequentar as festas promovidas pelo rapper

image Documentário sobre caso de P. Diddy será produzido para a Netflix
A série documental será produzida pelo rapper 50 Cent e promete mergulhar nas acusações envolvendo o magnata do hip-hop que foi preso no início de setembro

image Acusado de tráfico sexual, rapper Sean 'Diddy' Combs permanecerá preso em Nova York
Após meses de investigações, a juíza responsável pelo caso decidiu decretar a prisão preventiva do músico e empresário para evitar que as vítimas possam ser coagidas

O início da queda

As reações à prisão de Diddy foram rápidas. O prefeito de Nova York, Eric Adams, solicitou que Diddy devolvesse a chave simbólica da cidade, recebida em 2023. A Universidade Howard, onde Diddy estudou, revogou seu título honorário e devolveu uma doação milionária feita pelo rapper. Em um comunicado, a universidade afirmou que "não pode estar associada a ações que atentam contra a dignidade humana".

Amigos famosos de Diddy, como Jay-Z e Justin Bieber, permanecem em silêncio, enquanto outros rappers, como 50 Cent e Eminem, têm criticado publicamente o comportamento do artista. Eminem, inclusive, reforça as acusações em uma faixa de seu álbum mais recente, The Death of Slim Shady , lançado em julho deste ano.

Diddy, por sua vez, continua a se declarar inocente. Seu advogado, Marc Agnifilo, afirmou que o rapper se mudou voluntariamente para Nova York em antecipação às acusações e que ele "luta pelo seu nome e pela verdade". No entanto, o tribunal negou seu pedido de fiança de 50 milhões de dólares, e ele permanece preso, sem data definida para julgamento.

À medida que as investigações continuam, novas denúncias surgem constantemente. Se condenado, Diddy poderá enfrentar a prisão perpétua, encerrando uma carreira que moldou o cenário do R&B norte-americano.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!