MENU

BUSCA

Taxista Carlos Guedes reclama de alagamentos constantes na avenida Duque de Caxias, no Marco

De acordo com o motorista, basta chover um pouco que o trecho já é tomado pelo pela água.

O Liberal

Os alagamentos têm sido cada vez mais constantes na avenida Duque de Caxias, próximo à avenida Dr Freitas, no bairro do Marco, em Belém, como denuncia o taxista Carlos Guedes. De acordo com o motorista, basta chover um pouco que o trecho já é tomado pelo pela água. O condutor reclamam que o tráfego fica totalmente comprometido com o aguaceiro no perímetro, que costuma cobrir boa parte da pista. 

A via, que tem um fluxo intenso de veículos, sofre com bastante lentidão no trânsito nos dias chuvosos. Já os pedestres que precisam passar pelo local não têm outra solução a não ser seguir caminho com os pés na água e tentando desviar pela calçada. Outro problema registrado em certos pontos da avenida é o lixo acumulado próximo aos bueiros, que dificulta ainda mais o escoamento da água durante os alagamentos. 

Segundo o taxista Carlos Guedes, esses alagamentos já são um problema frequente do trecho. A preocupação, segundo ele, é que com o alto nível da água o veículo danifique. “Isso virou uma rotina para nós. E põe em risco não somente os veículos da nossa frota [de táxis], mas de todos. Eles [motoristas] têm que desviar na travessa Perebebuí e seguir para a avenida Almirante Barroso. E aqui [na Duque de Caxias] enche”, relata o taxista.

Também de acordo com o taxista, a água chega a atingir cerca de 30 cm do nível acima do asfalto. “Então, qualquer carro baixo vai danificar o seu motor. E isso é frequente, direto, o ano todo, quando chove. Não precisa ser muita água, basta mesmo chover um pouco”, explica. Sobre a situação percebida no local ele descreve: “E não é uma lâmina d’água, é água mesmo acima do asfalto. Fica difícil para quem tem carro baixo”.

“Até mesmo para quem tem um carro um pouco mais alto, como uma pick-up, ela já passa devagar, por causa desse volume de água que não para. O principal [problema] é o número de placas [que caem durante as enchentes]. Chega o flanelinha, faz um monte de placa. Hoje, uma placa custa em torno de 200 e 250 reais. Então, ele amontoa para ver se alguém vem buscar. Mas esse é somente um dos prejuízos”, acrescenta Carlos.

Ainda segundo o taxista, outros problemas também são registrados por conta do alagamento: Alguns carros querem passar com mais força e saca o parachoque dianteiro. Aí é aquela confusão. Eu já socorri pessoas que não sabiam como passar. O carro deu pane. Eu já aviso logo: ‘isso aqui só na oficina’. Isso aqui realmente é frequente. E eu não entendo o porquê não arrumam isso, porque é o ano todo a mesma coisa”.

Quanto às causas do problema, o motorista sugere que seja causado pelo sistema de drenagem antigo, que segundo ele, “não comporta [o volume de água], com todos esses prédios e casas ao redor, tudo isso. E, com a chuva, a tendência é subir [a água]. Já vieram limpar os bueiros, mas não deu jeito, tem alguma coisa que não resolve”, descreve o taxista, que trabalha há 14 anos pelas proximidades.  

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento sobre o caso à Secretaria Municipal de Saneamento de Belém  (Sesan). A reportagem aguarda retorno. 

O projeto Você Repórter é uma iniciativa do Grupo Liberal, que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, acesse www.oliberal.com/voce-reporter. Você também pode se conectar usando o QR Code ao lado ou pelo WhatsApp (91) 98565-7449. A equipe de reportagem irá checar as informações e publicar o conteúdo em todas as nossas plataformas.

Você Repórter