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Operadora de caixa reclama de falta de abrigo em parada de ônibus na avenida Almirante Barroso

No ponto de ônibus localizado no sentido Entroncamento, passageiros precisam se proteger como podem

O Liberal

A ausência de um abrigo adequado em uma das principais vias da capital paraense tem gerado transtornos para quem depende do transporte público. No ponto de ônibus localizado no sentido Entroncamento da avenida Almirante Barroso, em Belém, passageiros precisam se proteger como podem, seja se escondendo atrás de postes ou utilizando lonas improvisadas. A denúncia é detalhada pela operadora de caixa Natália Cardoso, de 35 anos.

A denunciante conta ainda que, além do desconforto, a espera pelo ônibus pode ser longa.  "Fico atrás do poste, me escondendo do sol. Não tem para onde correr. Que situação difícil. Já estou aqui há uns 20 minutos esperando. Atravessei, desci, fui para o outro lado e retornei para pegar o ônibus para Ananindeua. Está faltando parada de ônibus, e as poucas que têm estão muito mal conservadas".

Para quem depende diariamente do transporte público, a falta do abrigo se torna ainda pior neste mês de março, quando a capital vive o inverno amazônico. Com as fortes chuvas desta época, a situação traz ainda mais transtornos à população. E outra reclamação dos usuários é com relação à estrutura dos abrigos, que não existe. 

Segundo ela, outros pontos na região também não oferecem conforto aos usuários. No local, até mesmo as placas, que deveriam mostrar as linhas de ônibus que passam pelo trecho, estão apagadas.  "Não tem telhado, tem uma do outro lado muito pequenininha e muito quente também. A gente vai contornando a situação como pode. Não tem o que fazer", comenta Natália  

Para se proteger, quem espera pelo coletivo no local precisa recorrer ao uso de sombrinhas para também se proteger do sol. Isso porque, com a demora de algumas linhas de ônibus, esperar no local sem qualquer proteção, fica impossível, como detalha a denunciante. Para ela, é necessário uma solução o quanto antes.

Além da precariedade da infraestrutura, Natália critica a falta de retorno dos impostos pagos pela população.  "A gente paga tanto imposto alto e nunca vê o retorno daquilo que é captado do povo. Mas temos fé que, em algum momento, isso mude. No futuro. Não sei dizer quando, daqui a quanto tempo. Quem sabe nossos filhos consigam viver ou ter algo melhor que nós?", desabafa.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento à prefeitura de Belém sobre o caso. A reportagem aguarda retorno. 

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