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Feirante Patrícia Gonçalves reclama de buracos e lixo na feira da Cabanagem, em Belém

A falta de saneamento básico tem prejudicado as pessoas que tiram o sustento atuando na feira e a situação se tornou um verdadeiro transtorno

O Liberal

Os feirantes da feira da Cabanagem, em Belém, denunciam que há alguns meses sofrem com buracos, lama e lixo na rua Henrique Dias, onde ficam as barracas dos trabalhadores. Segundo Patrícia Gonçalves, de 46 anos, que trabalha no local há mais de 20 anos, a falta de saneamento básico tem prejudicado as pessoas que tiram o sustento atuando na feira e a situação se tornou um verdadeiro transtorno.

De acordo com Patrícia, os vários buracos na via prejudicam a venda, pois dificultam o acesso dos clientes. “A situação da rua é precária. É um descaso total. A gente trabalha aqui no meio da lama e do lixo. Os clientes têm dificuldade de chegar, e as vendas caem por causa disso. A feira está desse jeito, toda desorganizada, com sujeira. Essa buraqueira tem prejudicado o meu trabalho. Não só o meu, mas os dos companheiros, todo mundo aqui na feira. Essa rua não era desse jeito. Vai fazer alguns meses que ela está abandonada dessa maneira”, disse a feirante.


Segundo Patrícia, os buracos na rua são um perigo constante para quem passa pelo local, principalmente para os idosos e crianças que frequentam a feira. “Já vi muita gente cair aqui por conta dessas crateras que se formaram, porque isso está tão fundo que a pessoa tem risco de se machucar sério. É um absurdo a gente ter que trabalhar nessas condições. Além dos buracos, a lama e o lixo acumulado na rua causam mau cheiro e atraem animais, como ratos e baratas. A gente já não aguenta mais essa situação. Nós queremos e pedimos uma solução urgente”, clama a feirante.

A denunciante conta que muitos carros pesados entram na rua onde funciona a feira e isso fez os buracos se formarem. Ela relata que um dos pedidos dos feirantes é que esses veículos parassem de ter acesso ao local, para que os buracos na via não ficassem piores. “Muito carro pesado entra aqui na feira e acaba destruindo o asfalto. O certo era não permitir a entrada desses carros pesados. Nem moto e nem carro pequeno também, é essa que é a verdade. Mas aqui passam tantos carros pesados que prejudicam a rua toda”, diz a feirante.

Patrícia relata que a situação ficou pior após alguns feirantes se recusarem a ter as barracas removidas temporariamente para que fosse feito o trabalho de asfalto na rua onde funciona a feira. “As autoridades já vieram aqui, só que o pessoal não colabora também. Outros feirantes estavam em outra rua e vieram para cá. Só que aqui na frente, o pessoal não deixou tirar as barracas que estavam na beira da rua e também nas calçadas. É por isso que os trabalhadores da prefeitura que estavam fazendo o asfalto não entraram para cá. Aí está essa nojeira aqui, a rua cheia de buracos. Iam tirar as barracas para colocar o asfalto e depois iam colocar as barracas de volta. Mas as pessoas não são compreensivas e não saem”, explica a feirante.

A feirante diz que espera que o poder público possa dar uma solução aos trabalhadores da área. “A gente se sente abandonado. Queria uma solução para esse problema. A situação precária afeta não apenas os feirantes, mas também os moradores do bairro, que precisam conviver com a sujeira e a dificuldade de acesso à feira. A gente espera uma providência e obras para melhorar a nossa rua”, finaliza Patrícia.

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) com relação à reclamação da feirante e aguarda o retorno.

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