Dona de casa Gleice Rodrigues reclama da falta de saneamento na passagem Primeiro de Maio, no Tapanã
As denúncias também apontam que os moradores da passagem sofrem com a falta de asfaltamento
As denúncias também apontam que os moradores da passagem sofrem com a falta de asfaltamento
A falta de saneamento básico e a falta de asfaltamento vêm causando enormes transtornos para os moradores da passagem Primeiro de Maio, no bairro do Tapanã, em Belém. A dona de casa Gleice Rodrigues, de 40 anos, disse que a via nunca recebeu qualquer tipo de intervenção para infraestrutura. “E essa rua sempre foi assim, sem asfalto, sem saneamento básico. E sempre alaga quando tem uma chuva aqui”, disse a moradora.
Residente do bairro há 5 anos, Gleice Rodrigues explica que, quando a rua fica alagada, sua casa inunda e a locomoção de moradores fica bastante prejudicado. E que essas pessoas ficam sem alternativa e acabam colocando o pé na água suja no entra e sai de casa. “Ela fica super alagada, não tem como a gente passar, saneamento bom não tem aqui. Para sair de casa é difícil, para trabalhar. Principalmente para quem tem pessoas doentes em casa. Teve vezes que tive que colocar um saco no pé para sair. E nem tem como passar mesmo assim”, reclama a denunciante.
A falta de saneamento e asfalto também já causou danos patrimoniais para Gleice. "Eu já tive bastante perda de móveis por causa dessa água suja e fedida que entra nas casas em dia de chuva aqui na rua”, acrescenta.
Ela denuncia também a situação precária de uma ponte localizada na via. “Olha a ponte como está, ela não presta, está meio irregular. Nós passamos com medo de cair, porque já caíram várias motos, crianças. Aqui já machucaram a costela depois de uma queda. Não tem condições mais essa ponte desse jeito”, aponta Gleice. “Eu queria que alguém viesse e fizesse alguma coisa pela população que está necessitando muito. Queremos uma dignidade para entrar e sair de casa. Uma rua com asfalto, com saneamento”, pediu a moradora.
A redação integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para falar sobre o assunto, mas, até o fechamento desta edição, não houve retorno.