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Auxiliar administrativa Ana Trindade denuncia entulhos e lixo na Praça Dom Macedo Costa

De acordo com a denunciante, o local está há semanas dessa forma, sem solução por parte da prefeitura

O Liberal

A cena não é bonita de se ver: uma praça bem no centro da cidade cheia de pedaços de árvores podadas, folhas secas e lixo, formando montes que enfeiam o local e atrapalham o tráfego de pedestres. É o que denuncia Ana Maria Trindade, de 66 anos, sobre a praça Dom Macedo Costa, na esquina da Rua Frei Gil de Vila Nova com a Rua Gaspar Viana, no bairro da Campina.

No local, estão sediadas a Capela de Santo Antônio e o prédio da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, nos fundos do tradicional Colégio Santo Antônio. Ana Maria é auxiliar administrativa na Congregação e vê diariamente o problema na praça, há cerca de um mês.

“Isso está assim desde umas duas semanas antes do Círio. Deu um temporal grande aqui, uma ventania, e as árvores vieram ao chão. Então a Celpa veio fazer o trabalho deles, de podar as árvores para tirar de cima dos fios da rede elétrica e não dar curto-circuito. E aí ficou assim, porque não é da alçada da Celpa retirar esse lixo, e sim da prefeitura”, contou.

Segundo a auxiliar administrativa, já foram enviados três ofícios para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma), mas até o momento nada foi feito. Além da solicitação da retirada do entulho, os ofícios pediram também a poda de uma outra árvore, que está invadindo o prédio da Congregação. “Já era para ter tirado essa árvore daqui de cima do colégio, que bate para a casa das nossas irmãs. São irmãs idosas. De repente dá uma outra chuva em cima da casa delas. Precisa podar. Está tudo podre. Se der uma outra ventania, vai quebrar”, afirmou.

Ana Maria acredita que as árvores caíram na ventania anterior porque não estavam bem cuidadas. “É falta de cuidado. Na praça está tudo assim, e nós não podemos ficar desse jeito. Tem que haver um zelo pelas praças, até porque nelas moram pessoas”, lembrou. “Na hora que caíram as árvores, felizmente não tinha ninguém, nenhum desses nossos irmãos que não têm morada. É onde eles deitam e dormem”, pontuou.

A denunciante reclama que agora, com os entulhos de madeiras das árvores podadas e folhas secas, está também se acumulando lixo no local. “Está juntando sujeira e dando fedor, e nós não podemos fazer nada”, finalizou.

Procuradas para comentar a situação, a Semma e a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) não responderam até o fechamento desta matéria.

Você Repórter