Autônomo Rai Siqueira denuncia falta de ônibus no bairro da Marambaia
A principal queixa é sobre a falta de veículos da linha Marambaia/Ver-o-Peso
A principal queixa é sobre a falta de veículos da linha Marambaia/Ver-o-Peso
Moradores da Marambaia reclamam da falta de ônibus no bairro. Segundo denúncias do autônomo Rai Siqueira, alguns usuários de transporte precisam esperar por mais de uma hora até a chegada de coletivos nos pontos de ônibus. A principal queixa é sobre a falta de veículos da linha Marambaia/Ver-o-Peso.
"Não tem ônibus para todos. Só tem três coletivos rodando durante a semana, de segunda a sexta. Desses três veículos, só rodam dois pelo bairro, pois o terceiro ônibus fica no final da linha do Marambaia Ver-o-Peso", conta Rai Siqueira.
De acordo com o denunciante, aos sábados, somente um ônibus da linha Marambaia - Ver-o-Peso circula no bairro. E, aos domingos, não há coletivos para viagem. Por conta disso, os moradores precisam ir para outros locais em busca de meios de transportes. Para pegar ônibus, muitos usuários vão até a avenida Augusto Montenegro ou para a avenida Pedro Álvares Cabral.
A comunidade reclama também da falta de transportes de outras linhas. Eles alegam que, a partir das 17h, as paradas ficam desertas, pois não há movimento de coletivos. "Aqui fica deserto, já fui assaltada na frente da casa da minha mãe, o cara estava armado. Os usuários de transporte já não ficam por aqui na parada, pois não tem ônibus. Por isso, aqui fica suturno", disse a secretária do lar Edna Monteiro.
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Katia alega que a comunidade pede pela criação de mais uma linha de ônibus que possa atender toda a população do bairro. Os usuários reclamam que, desde o período da pandemia, houve um grande corte na circulação dos veículos.
Em comunicado enviado no dia 4 de agosto, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que a disponibilidade dos ônibus segue a demanda de passageiros. "Reiteramos, também, que a redução de passageiros, que migraram para outros meios de transporte, provoca a redução proporcional da frota, redução essa que, nos últimos 20 anos, já ultrapassa a marca de 50%.", informa a nota.
O sindicato acrescentou que a remuneração paga apenas pela tarifa pública não vem sendo suficiente para manter a operação, e que já provocou o fechamento de algumas empresas. "Até o momento, o sistema segue operando sem qualquer subsídio do poder público, o que seria necessário para promover melhorias na frota e manutenção de linhas com menor demanda, como é o caso das que operam no bairro da Marambaia", detalha a nota.
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