Agente de portaria João Batista reclama de bueiro entupido no Umarizal

O odor que vem da água acumulada na rua Cônego Jerônimo Pimentel, esquina com a Dom Romualdo de Seixas, no bairro do Umarizal, em Belém, está difícil de conviver, principalmente, para quem vive próximo a maior parte do dia, como o agente de portaria João Batista, 51 anos. A situação teve início porque um bueiro está entupido no local.

Além do mau cheiro, a água que fica acumulada ao redor impede que as pessoas vejam o bueiro, tornando a situação perigosa. "Sempre encheu e transbordou, só que de um mês pra cá não está mais escoando a água, estamos há uma semana sem chuvas e continua nessa situação", diz o agente de portaria.

João trabalha em um prédio situado no mesmo local em que está o problema. Ele explica que quando chove, ele precisa ficar atento, orientando as pessoas para que não ocorra acidentes. "Já tentamos contato com a Sesan, mas ainda não vieram aqui resolver. Quando chove e enche, as pessoas querem atravessar para entrar no prédio e não conseguem", fala.

"Aparecem baratas, centopeias e até ratos. Tenho que ficar orientando as pessoas para não caírem dentro do bueiro, porque não dá para ver por conta do alagamento. Muitas pessoas já escorregaram, quando vão atravessar. Aqui fica totalmente intrafegável. O odor é horrível, a gente tem que tá varrendo e limpando, parando nosso serviço para fazer isso porque ninguém aguenta", lamenta.

 No local há muito lixo e o odor e insuportável, segundo denunciantes.

No local, há muito lixo, o que possivelmente está causando o entupimento do bueiro. "Sempre aparecem bichos como ratos, tudo quanto é bicho aparece aqui. É vergonhoso viver assim, porque pagamos nossos impostos. Sem contar que quando chove o negócio fica feio demais, sempre foi essa situação aqui, e olha que estamos no Umarizal, um bairro nobre, centro de Belém", desabafa.

Para ele, o problema tem solução, mas está longe de ser resolvido. "Essa tubulação precisa de uma manutenção. Espero que vejam nossa situação e nos ajudem, porque está horrível, sem condições até de trabalhar aqui", finaliza.

A redação integrada de O Liberal procurou a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.

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