Novas imagens dos últimos momentos do Titanic são divulgadas em 3D
Os registros digitais apontam que o navio colidiu apenas uma vez com o iceberg

Quem nunca assistiu ao romance de Rose e Jack no filme "Titanic" e ficou se perguntando como foram as últimas horas dentro do navio na vida real? Para matar essa curiosidade, a BBC divulgou nesta terça-feira (8), algumas imagens inéditas colhidas na varredura em 3D dos destroços do Titanic. Essa análise foi realizada há dois anos para a produção do documentário da National Geographic e da Atlantic Productions, intitulado "Titanic: The Digital Resurrection".
Ao longo do processo, os pesquisadores contaram com a ajuda de robôs subaquáticos, que conseguiram registrar mais de 700 mil imagens, em diversos ângulos, para replicar a estrutura da embarcação com tamanho e proporção verdadeiras. Os registros demonstram o modo como o navio obteve buracos no casco após bater em um iceberg na noite do dia 14 de abril de 1912.
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Resultados da varredura digital
Segundo a BBC, as imagens confirmaram vários relatos de testemunhas que disseram que os engenheiros trabalharam até o último segundo para manter as luzes do Titanic acesas, a fim de dar tempo à tripulação para lançar com segurança os botes salva-vidas no oceano. Além disso, algumas cadeiras parecem côncavas no registro, o que confirma que eles continuaram trabalhando até o último instante.
Os registros também evidenciaram a destruição de uma escotilha que os analistas sugerem ter sido destruída diretamente pelo iceberg. Desse modo, essa descoberta confirma outras informações de pessoas que contaram que pedaços de gelo haviam entrado em algumas cabines do navio durante o momento da colisão.
As simulações digitais ainda apontaram que a embarcação colidiu apenas uma vez com o iceberg, porém ficou com uma série de perfurações em uma linha do casco. Segundo os especialistas, todos esses danos à estrutura foram causados pelo forte impacto com o fundo do mar. Depois do naufrágio, a proa (parte da frente) do Titanic ficou reta enquanto a popa (parte de trás) se transformou em “um monte de metal”.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob a supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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