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Lula: temos pressa de oferecer um sistema de segurança adequado à sociedade

O presidente da Câmara, Hugo Motta, sinalizou que haverá um amplo debate sobre o texto, mas, garantiu "total prioridade" à proposta

Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (23), que o governo tem "pressa em oferecer ao povo um sistema de segurança adequado à exigência da sociedade". A declaração ocorreu logo após Lula assinar o envio da PEC da Segurança Pública ao Congresso Nacional.

"É importante que a gente crie a imagem, na sociedade, da seriedade no combate ao crime, porque senão a gente não vai construir uma sociedade de pessoas fraternas", apontou.

Diante do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula deu ênfase à "tarefa" de fazer com que a PEC - projeto que classificou como "magnífico" - seja debatida e votada "o mais rápido possível".

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"Agora o crime organizado é transacional, internacional. Está envolvido no futebol, no poder Judiciário, na política, nos empresários, no mundo artístico. Envolvido em todas as áreas da sociedade. Uma verdadeira multinacional de produzir ilícitos e praticar violência, contrabandear armas, traficar drogas", destacou.

O presidente da República ainda frisou que é importante que o País estabeleça uma relação forte com países fronteiriços na questão do combate ao crime. "Tem muito país que passa a ideia de que problema da droga é nos países pobres, quando seria muito mais fácil cuidar dos viciados dentro dos próprios países. Seria mais fácil cuidar de contrabandistas nos seus países", indicou.

Prioridade

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou nesta quarta-feira (23), que a PEC da Segurança Pública foi "muito bem recebida" pelos deputados. Ele sinalizou que, pela abrangência do tema, haverá no parlamento um amplo debate sobre o texto, mas garantiu "total prioridade", no Congresso, à proposta.

Motta afirmou que, assim que o texto chegar à Câmara, pretende enviar a PEC à Comissão de Constituição e Justiça. "Não há uma pauta hoje que a sociedade grite mais por uma solução que não seja segurança pública", indicou.

O presidente da Câmara destacou que o governo acerta ao mandar a PEC ao Congresso e indicou ter sugerido a criação de um grupo de trabalho para analisar outras propostas que possam "ajudar no tema".

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