Segurança eletrônica ganha espaço em Belém com fechaduras digitais e monitoramento remoto
Fechaduras eletrônicas, câmeras IP e automação elevam o controle e a praticidade na segurança de casas e condomínios
A busca por mais segurança e praticidade tem levado cada vez mais pessoas a investirem em soluções tecnológicas para proteger seus imóveis. Entre as opções mais populares estão as fechaduras eletrônicas, que dispensam o uso de chaves físicas, e as câmeras de segurança conectadas à internet. Esses dispositivos já são amplamente utilizados em condomínios e empresas, mas estão se tornando mais acessíveis também para residências.
Para entender melhor como essas tecnologias funcionam e quais são as principais tendências do mercado, conversamos com os engenheiros da computação Diego Bento e Alan Silva, analistas em segurança eletrônica. "A tecnologia está cada vez mais acessível. Hoje, mesmo quem mora em apartamentos pequenos pode investir em um sistema básico de segurança e ter mais tranquilidade no dia a dia", conclui Alan Silva.
A tendência é que a automação da segurança continue crescendo, especialmente em um contexto de aumento das preocupações com furtos e invasões. Para os especialistas, os sistemas modernos oferecem três grandes benefícios: conforto, segurança e economia.
"O conforto está na facilidade de acesso e no controle remoto. A segurança vem do monitoramento constante e da redução de vulnerabilidades. E a economia pode ser percebida, por exemplo, em condomínios que passam a controlar o consumo de energia, ligando e desligando equipamentos conforme a necessidade", explica Diego Bento.
Investimento em tecnologia para segurança
Segundo os especialistas, o público-alvo principal para soluções de segurança eletrônica em Belém ainda são as empresas, que têm maior preocupação com a proteção do patrimônio. No entanto, a demanda por fechaduras eletrônicas e sistemas de monitoramento também vem crescendo nos condomínios e residências. O investimento para implementar um sistema básico de segurança em um apartamento gira em torno de R$ 3.000, o que inclui controle de entrada e saída de moradores e visitantes, além de algumas câmeras.
Mas Alan explica que isso pode variar bastante, dependendo do nível de segurança que a pessoa deseja. "O preço da segurança é relativo, depende do valor que cada um dá para a proteção de sua família e de seus bens", comenta.
Os condomínios, em especial, têm investido cada vez mais em tecnologias como reconhecimento facial e leitura de placas de veículos para otimizar o controle de acesso. O funcionamento desses sistemas permite que visitantes sejam cadastrados previamente, facilitando a entrada sem a necessidade de interação com porteiros ou seguranças. "Por exemplo, se você for visitar um morador, sua foto já é cadastrada no sistema, e o acesso é liberado automaticamente dentro do período autorizado", explica Diego Bento.
Fechaduras eletrônicas: praticidade e controle de acesso
As fechaduras eletrônicas estão cada vez mais populares por oferecerem mais comodidade e segurança aos moradores. Elas podem ser abertas por senha, biometria, cartões magnéticos ou via aplicativo, eliminando a necessidade de chaves físicas.
Com a chegada da COP-30 e o crescimento do mercado de aluguéis de curta duração, a tendência é que a demanda por esses dispositivos continue aumentando. Segundo os engenheiros da computação explicam que, um dos fatores que tem impulsionado o crescimento desse mercado foi a popularização de plataformas como o Airbnb. "Os proprietários podem conceder acesso temporário a um hóspede sem precisar entregar uma chave física, o que reduz riscos e facilita a gestão do imóvel", destaca Alan Silva.
O sistema também se mostra vantajoso para quem busca mais praticidade no dia a dia. "Ninguém mais precisa carregar aquele molho de chaves ou correr o risco de ficar trancado para fora de casa. Além disso, há modelos que permitem acompanhar os acessos pelo celular, dando mais controle ao usuário", explica Diego Bento.
Câmeras de segurança: o que mudou?
As câmeras de segurança também passaram por grandes avanços tecnológicos nos últimos anos, segundo os sócios. Atualmente, os modelos mais utilizados são as câmeras IP, que funcionam conectadas à internet e permitem monitoramento remoto em tempo real.
Diferente das antigas câmeras analógicas, que dependiam de cabos e um gravador de vídeo (DVR), as câmeras IP possuem inteligência própria, ajustando automaticamente a energia necessária para garantir melhor qualidade de imagem. "Isso significa menos problemas técnicos, maior durabilidade e mais qualidade de imagem, o que facilita a identificação de eventos suspeitos", explica Diego Bento.